Há cinquenta anos – dia 3 de janeiro de 1969 – nascia o maior campeão da Fórmula 1 do mundo: Michael Schumacher. Nascido na cidade alemã de Hürth-Hermülheim, Schumacher começou a competir a partir dos 14 anos. Deste então, sua habilidade o fez se destacar e alcançar no profissionalismo da F1 a incrível marca de sete títulos mundiais conquistados.
O dia 3 de janeiro de 2019 foi marcado por homenagens em redes sociais de personalidades da F1. A data marca a trajetória de sucesso de um autêntico campeão, nascido para vencer. Mas que tragicamente sofreu um acidente grave que silenciou o hexacampeão já há cincos anos.
A Ferrari, que antes de Schumacher já amargava um jejum de 15 anos sem títulos, prestou sua homenagem com a exposição Michael 50 no museu da fábrica de Maranello, onde apresentou os consagrados carros pilotados pelo alemão.
Quando esquiava nos Alpes Franceses no dia 29 de dezembro de 2013, o ex-piloto de F1 teve seus esquis presos em uma rocha e acabou batendo sua cabeça. O capacete não foi suficiente para absorver o impacto, sendo que o alemão sofreu um traumatizo craniano grave e entrou em coma.
O tratamento de Michael de acordo com o diário britânico The Sun em 2016 estava avaliado em 540 mil euros mensais. No final de 2017, o jornal britânico Daily Mail revelou que o alemão não está mais em coma e respira sem a ajuda de aparelhos.
Deste então, para preservar a imagem do campeão alemão, a família de Schumacher tem omitido as notícias do real estado do piloto.
Em uma publicação recente, a esposa Corinna Schumacher comentou que a pedido de seu próprio marido o tratamento médico está sendo mantido sob sigilo. “Vocês podem ter certeza de que ele está em boas mãos e estamos fazendo tudo o que é possível para ajudá-lo”.
A vida de Schumacher ainda teve outra tragédia associada: o acidente e morte de Ayrton Senna. Na época, o nosso campeão nacional estava em seu apogeu e vendo crescer o jovem rival alemão. Afinal, a história não permitiu assistir a competição entre os dois melhores pilotos de todos os tempos.
Schumacher seguiu sua trajetória e sem concorrente a altura sagrou-se campeão nos anos de 1994, marcado pelo acidente de Ímola, 1995, 2000, 2001, 2002, 2003 e 2004.
No entanto, além de vitórias, a carreira do alemão foi cercada de polêmicas. Um das mais célebres foi a envolvida com Rubens Barrichello no GP da Áustria em 2002. Apesar de o piloto brasileiro ter liderado a corrida desde o início, acabou recebendo ordens da equipe para deixar Schumacher vencer a prova.
No GP da Hungria, em 2010, nova polêmica marcou os antigos ex-companheiros da scuderia Ferrari. O alemão, agora dirigindo a Mercedes, quase jogou o brasileiro, que pilotava a Williams, contra o muro da pista ao tentar impedir sua ultrapassagem.
Em 2006, o campeão anunciou sua aposentadoria que acabou tendo uma curta duração, pois, em 2010, o veterano aos 41 anos voltou às pistas para defender a equipe Mercedes. A curta temporada durou até 2012 e não teve grande impacto de sucesso na sua carreira, sendo que seu melhor resultado foi o terceiro lugar no GP da Europa em sua última temporada.
Michael Schumacher não foi apenas o maior vencedor de títulos mundiais, mas detém a hegemonia de recordes e estatísticas da história da F1, entre os quais se destacam:
O piloto que mais se aproxima de tal feito é Lewis Hamilton, tendo até conseguido superar algumas marcas, como o maior número de pole positions. Contudo, o alemão é ainda o rei absoluto e tudo indica que seu reinado será duradouro.