Caoa Chery aposta em picape média Himla híbrida e diesel para disputar mercado no Brasil

Caoa Chery confirma a chegada da picape média Himla ao Brasil, com versões diesel e híbrida plug-in. O modelo será produzido em Anápolis (GO) e enfrentará rivais tradicionais do segmento.
Publicado por em Chery dia

O mercado de picapes médias no Brasil vive um momento de expansão impulsionado pelo agronegócio e pela procura crescente por veículos robustos, capazes de atender tanto às demandas do trabalho quanto do uso urbano. Nesse cenário, a Caoa Chery prepara um movimento estratégico com a chegada da Himla, uma picape média que será oferecida em versões a diesel e híbrida plug-in, fortalecendo a presença da marca em um segmento altamente competitivo.

Pontos Principais:

  • Caoa Chery confirma a picape média Himla para o mercado brasileiro.
  • Modelo terá opções diesel 2.3 de 161 cv e híbrida plug-in de 317 cv.
  • Produção será em Anápolis (GO), ao lado da linha Tiggo.
  • Concorrência direta com Hilux, S10, Ranger, Frontier e Amarok.

A fabricante, que atualmente concentra sua produção nacional da linha Tiggo em Anápolis (GO), enxerga nesse lançamento uma oportunidade de consolidar sua posição entre as dez maiores do setor automotivo no país. A confirmação do projeto foi feita por Carlos Alberto de Oliveira Andrade Filho, CEO da companhia, em entrevista ao UOL, marcando um passo importante para ampliar o portfólio da montadora.

A Caoa Chery oficializa a chegada da Himla, sua primeira picape média no Brasil, ampliando a estratégia de competir em um dos setores mais tradicionais e disputados.
A Caoa Chery oficializa a chegada da Himla, sua primeira picape média no Brasil, ampliando a estratégia de competir em um dos setores mais tradicionais e disputados.

A versão a diesel da Chery Himla contará com motor 2.3 litros de 161 cavalos, combinada a transmissões manual de seis marchas ou automática de oito velocidades, o que reforça a proposta voltada para o público que valoriza resistência e confiabilidade no campo. Já a versão híbrida plug-in surge como diferencial de tecnologia e eficiência energética, trazendo motor 1.5 turbo de 156 cavalos, dois propulsores elétricos e câmbio DHT de 11 marchas, resultando em 317 cavalos de potência combinada.

Esse conjunto híbrido é visto como uma forma de explorar novas possibilidades de mercado, oferecendo desempenho superior e maior sustentabilidade, em linha com a tendência global de eletrificação. O compartilhamento do sistema PHEV com outros modelos da Chery na China deve ajudar a reduzir custos e ampliar a viabilidade do projeto no Brasil.

Para enfrentar a concorrência, a Himla terá pela frente nomes consolidados como Toyota Hilux, Ford Ranger, Chevrolet S10, Nissan Frontier e Volkswagen Amarok. Além disso, a picape da Caoa Chery também se colocará como alternativa frente às chinesas JAC Hunter, Foton Tunland e GWM Poer P30, que tentam se firmar entre os consumidores brasileiros.

A produção em território nacional é considerada fundamental para garantir agilidade no abastecimento do mercado interno, além de reforçar a imagem da Caoa Chery como fabricante capaz de competir com gigantes já estabelecidos. Versões e edições especiais estão no radar da marca para ampliar o apelo do modelo e atrair diferentes perfis de consumidores, desde o uso profissional até o recreativo.

Ao lançar a Himla, a Caoa Chery fortalece ainda mais sua relação com a matriz chinesa, consolidando a estratégia de diversificar sua linha de produtos e aproveitar a sinergia tecnológica entre as duas operações. Com quatro modelos de bom potencial de vendas, em especial o Tiggo 7, a marca busca explorar novos patamares no Brasil, apostando que o segmento de picapes médias será decisivo para essa trajetória.

Fonte: Prnewswire e Noticiasautomotivas.

Alan Corrêa
Alan Corrêa
Jornalista automotivo (MTB: 0075964/SP) e analista de mercado. Especialista em traduzir a engenharia de lançamentos e monitorar a desvalorização de usados. No Carro.Blog.br, assina testes técnicos e guias de compra com foco em durabilidade e custo-benefício.