Fiat prepara novo hatch compacto para substituir Mobi ou Argo no Brasil

No Brasil, um novo hatch compacto da Fiat está a caminho, mas sem o nome Grande Panda. Com produção prevista para 2026, ele substituirá Mobi e Argo, trazendo mudanças no design e versões com motor 1.0 Firefly e híbrido leve. Testes começam em breve, enquanto a marca define o nome ideal para o lançamento.
Publicado por Alan Corrêa em Notícias dia 18/02/2025

O novo modelo da Fiat, conhecido como Grande Panda na Europa, está prestes a chegar ao Brasil, mas com nome e design exclusivos para o mercado nacional. Desenvolvido sobre a plataforma Smart Car, derivada da CMP utilizada em veículos como o Citroën C3, o hatch com estilo de SUV compacto substituirá os modelos Mobi e Argo na linha da marca.

Pontos Principais:

  • O modelo substituirá os Fiat Mobi e Argo no Brasil.
  • A produção começará em 2026 na fábrica de Betim (MG).
  • O nome Grande Panda não será utilizado no mercado nacional.
  • Haverá versões com motor 1.0 Firefly e opção híbrida leve.

A Fiat tem conduzido estudos para definir a melhor nomenclatura para o veículo no Brasil. A possibilidade de manter o nome Grande Panda é mínima, e fontes indicam que a fabricante pode optar por “Novo Argo” para manter a continuidade na linha. O nome Uno também foi cogitado, mas encontra resistência dentro da empresa.

A Fiat prepara um novo hatch compacto para o Brasil, sem o nome Grande Panda. O modelo terá design exclusivo, substituirá Mobi e Argo e começará a ser produzido em 2026 na fábrica de Betim.
A Fiat prepara um novo hatch compacto para o Brasil, sem o nome Grande Panda. O modelo terá design exclusivo, substituirá Mobi e Argo e começará a ser produzido em 2026 na fábrica de Betim.

Além da mudança no nome, o modelo nacional terá diferenças visuais em relação ao europeu. Entre as alterações confirmadas, o nome do carro não será estampado nas portas, e mudanças na traseira ainda estão em discussão. O interior seguirá o padrão do modelo europeu, mas com variações nos acabamentos e opções de cores.

Nome e posicionamento no mercado

Pesquisas internas apontam que manter o nome Grande Panda não seria ideal para o mercado brasileiro. A empresa estuda chamar o novo modelo de Novo Argo ou até considerar o retorno do nome Uno.
Pesquisas internas apontam que manter o nome Grande Panda não seria ideal para o mercado brasileiro. A empresa estuda chamar o novo modelo de Novo Argo ou até considerar o retorno do nome Uno.

A Fiat tem avaliado internamente diversas opções de nome para o novo hatch. O nome Grande Panda, apesar de ser utilizado na Europa, não tem forte conexão com o mercado brasileiro.

O Fiat Grande Panda tem dirigibilidade leve e suspensão ajustada para conforto em vias urbanas. O isolamento acústico minimiza ruídos externos, tornando a experiência de condução mais agradável.
O Fiat Grande Panda possui interior funcional com painel digital de 10 polegadas e central multimídia nas versões superiores, garantindo tecnologia e praticidade ao motorista.
  • O nome “Novo Argo” é a principal aposta da marca, para manter a identidade do modelo anterior.
  • O nome Uno chegou a ser considerado, mas enfrenta resistência dentro da empresa.
  • A decisão final ainda está em aberto, mas a marca não descarta totalmente outras alternativas.

A estratégia de manter diferentes gerações do mesmo modelo no mercado é comum na Fiat. O Argo atual pode continuar sendo comercializado por um período, enquanto o novo modelo assume a posição principal no segmento. Já o Mobi deve sair de linha logo após o lançamento do novo hatch.

Alterações visuais para o Brasil

O visual será diferente da versão europeia. O nome do carro não será estampado nas portas, mudanças na traseira ainda são avaliadas e a dianteira terá faróis integrados à grade frontal.
O visual será diferente da versão europeia. O nome do carro não será estampado nas portas, mudanças na traseira ainda são avaliadas e a dianteira terá faróis integrados à grade frontal.

Embora baseado no Grande Panda europeu, o modelo nacional terá mudanças visuais para atender ao gosto do consumidor brasileiro.

  • O nome do modelo não será estampado nas portas, diferentemente da versão europeia.
  • A traseira pode receber alterações, dependendo da aceitação do público e dos custos de produção.
  • O design frontal será mais discreto, mantendo os faróis integrados à grade.

Além dessas mudanças externas, o interior do veículo terá algumas variações. Os materiais utilizados nos acabamentos podem ser diferentes, e há expectativa de novas opções de cores para bancos e painel.

Produção e cronograma de lançamento

O hatch será construído sobre a plataforma Smart Car, versão simplificada da CMP. Essa escolha permitirá um processo produtivo mais eficiente e um custo competitivo no mercado brasileiro.
O hatch será construído sobre a plataforma Smart Car, versão simplificada da CMP. Essa escolha permitirá um processo produtivo mais eficiente e um custo competitivo no mercado brasileiro.

A produção do modelo começará no início de 2026 na fábrica de Betim (MG). Antes disso, protótipos com a estrutura do Citroën C3 já estão em testes nos arredores da unidade.

  • Os primeiros testes com carroceria definitiva devem começar em meados de 2025.
  • A plataforma utilizada será a Smart Car, uma versão simplificada da CMP.
  • O modelo substituirá gradualmente Mobi e Argo no mercado brasileiro.

Os primeiros protótipos rodando com a carroceria definitiva devem surgir a partir de maio deste ano. O cronograma prevê a produção em larga escala a partir do ano seguinte.

Motorização e versões

O novo hatch da Fiat terá diferentes opções de motorização, incluindo versões com tecnologia híbrida leve.

  • O motor 1.0 Firefly de 75 cv e 10,7 kgfm de torque estará presente nas versões de entrada.
  • Versões mais caras poderão contar com o sistema híbrido leve utilizado nos Fiat Pulse e Fastback.
  • A Fiat pretende oferecer uma gama de versões para atender diferentes perfis de consumidores.

O sistema híbrido leve, já presente em modelos como o Peugeot 208 GT, deve estar disponível para o novo hatch. Esse tipo de motorização pode melhorar a eficiência energética do modelo e reduzir o consumo de combustível.

Fonte: Stellantis e AutoEsporte.