Honda CG 160 2026 estreia com novas cores, preços reajustados e segue como moto mais vendida

Honda CG 160 2026 estreia com novas cores, preços reajustados e segue como moto mais vendida
A Honda CG 160 2026 chega às concessionárias em setembro com novas cores, preços reajustados e mantém liderança absoluta no mercado. Mais de 267 mil unidades foram vendidas em 2025.
Publicado por em Honda Motos dia

A Honda CG 160 é mais do que um veículo popular: é um retrato fiel da mobilidade no Brasil. Em 2025, foram 267.973 unidades emplacadas entre janeiro e julho, o que representa 22% do mercado de duas rodas. Trata-se de um fenômeno que vai além da liderança entre motocicletas, já que supera até mesmo a Fiat Strada e se firma como o veículo mais vendido do país.

Pontos Principais:

  • Honda CG 160 2026 chega às lojas em setembro com novas cores e preços.
  • Modelo segue como veículo mais vendido do Brasil, à frente da Fiat Strada.
  • Versões vão de R$ 16.770 (Start) a R$ 19.910 (Titan), sem frete incluso.
  • Mantém motor 162,7 cc, painel digital, freio a disco dianteiro e ABS na Titan.

Mesmo sem mudanças profundas desde 2016, a CG conquistou um público fiel pela confiabilidade mecânica, baixo custo de manutenção e oferta constante de versões que atendem desde o uso urbano até aplicações profissionais. Em 2025, a Honda promoveu a maior atualização em quase uma década, trazendo painel digital de série, freio a disco dianteiro, suspensão aprimorada e ABS na versão Titan.

A CG 160 domina o mercado brasileiro com mais de 267 mil unidades vendidas em 2025. A versão 2026 traz pequenas mudanças, mas reforça o posto de moto mais popular.
A CG 160 domina o mercado brasileiro com mais de 267 mil unidades vendidas em 2025. A versão 2026 traz pequenas mudanças, mas reforça o posto de moto mais popular.

A linha 2026 mantém essa base, mas ganha paleta de cores renovada e reajuste nos preços, com aumento médio entre R$ 330 e R$ 390. A Start parte de R$ 16.770, a Cargo vai a R$ 17.780, a Fan custa R$ 18.350 e a Titan alcança R$ 19.910, sempre sem frete incluso. A Titan se diferencia por oferecer disco traseiro, ABS na roda dianteira e iluminação em LED no farol, enquanto Fan e Start mantêm soluções mais simples, mas agora também com lanternas em LED.

O motor segue o mesmo monocilíndrico de 162,7 cm³ arrefecido a ar, com potência de até 14,7 cv no etanol e torque de 1,43 kgf.m. A transmissão de cinco marchas e o tanque de 14 litros continuam garantindo equilíbrio entre consumo e autonomia. A versão Start utiliza apenas gasolina, enquanto Fan, Titan e Cargo oferecem a versatilidade do sistema flex.

Em termos de estrutura, a CG traz chassi do tipo Diamond Frame, balança traseira de perfil retangular e suspensões recalibradas, resultando em maior robustez. As rodas de liga leve com pneus sem câmara são padrão em todas as configurações, reforçando a proposta de segurança e praticidade para o dia a dia.

Mesmo com base mecânica inalterada desde a geração de 2025, a linha 2026 ganha novas cores e preços atualizados, oferecendo mais opções ao consumidor que busca praticidade.
Mesmo com base mecânica inalterada desde a geração de 2025, a linha 2026 ganha novas cores e preços atualizados, oferecendo mais opções ao consumidor que busca praticidade.

O painel digital é outro avanço consolidado na última atualização, exibindo velocímetro, conta-giros, indicador de marchas e marcador de combustível. As versões Fan e Titan utilizam o estilo blackout, enquanto Start e Cargo adotam fundo claro. O detalhe tecnológico fica por conta da porta USB-C, que é de série na Titan e opcional na Fan, recurso pensado para o uso urbano intenso.

Além dos aspectos técnicos, a Honda também aposta em estratégias de fidelização, como a garantia de três anos sem limite de quilometragem e a oferta de óleo Pro Honda gratuito em até sete revisões. Essa combinação entre preço competitivo, pós-venda estruturado e confiabilidade mecânica explica por que a CG continua sendo a escolha número um dos brasileiros.

Assim, a chegada da linha 2026 reforça a trajetória da moto como símbolo de durabilidade e adaptação às necessidades do mercado nacional, mostrando que pequenas mudanças são suficientes para manter o domínio em um segmento altamente competitivo.

Fonte: Motociclismoonline e UOL.

Alan Corrêa
Alan Corrêa
Jornalista automotivo (MTB: 0075964/SP) e analista de mercado. Especialista em traduzir a engenharia de lançamentos e monitorar a desvalorização de usados. No Carro.Blog.br, assina testes técnicos e guias de compra com foco em durabilidade e custo-benefício.