O Jeep Compass 2026 chegou às concessionárias e, olha, até parece que a Jeep fez terapia: resolveu baixar os preços e simplificar a vida. Sumiram as versões que só confundiam a galera e ficaram quatro opções mais diretas. O bônus? Até R$ 20 mil a menos na conta final. SUV médio com desconto no Brasil já é quase milagre.
O Blackhawk, aliás, continua sendo o “patrão” da família. Ele carrega o motor 2.0 Hurricane turbo de 272 cv e 40,8 mkgf de torque, tração integral e câmbio automático de nove marchas. Traduzindo: é o único Compass que ainda dá aquela sensação de estar pilotando algo com pegada de esportivo, mesmo sendo SUV. O preço? R$ 279.990, uma queda de R$ 16,5 mil. Promoção de luxo, mas ainda luxo.

O motor 1.3 T270 turbo flex, que equipa todas as outras versões, perdeu uns cavalinhos no processo de adaptação às regras do Proconve L8. Saiu de 185 cv para 176 cv, e a diferença no pé direito existe, mas não é dramática. Ele ainda entrega torque de 27,5 mkgf, ligado ao câmbio automático de seis marchas e tração dianteira. O consumo oficial do Inmetro mostra 7,3 km/l na cidade com etanol e até 12 km/l na estrada com gasolina. Não é exatamente beberrão, mas também não vai te dar orgulho no posto.
E o híbrido plug-in 4xe? Virou personagem de lenda. Oficialmente ainda existe, mas sumiu do site da Jeep e quase ninguém viu rodando no Brasil. Foram só 11 unidades emplacadas em 2025, importadas da Itália em lotes esporádicos. Ele junta o 1.3 turbo a gasolina de 180 cv com um motor elétrico de 60 cv no eixo traseiro, somando 240 cv e até 30 km de autonomia no modo 100% elétrico. Parece bacana no papel, mas na prática virou peça rara, tipo figurinha difícil da Copa.
Na tabela atualizada, o Compass 2026 está assim: Sport por R$ 169.990, Longitude a R$ 192.990, Série S a R$ 236.990 e Blackhawk a R$ 279.990. O recado é direto: menos versões, menos drama. Agora, quem entra numa concessionária já sabe exatamente onde está pisando — não precisa mais decorar nomes pomposos que soavam como série especial, mas entregavam quase a mesma coisa.
O saldo final é positivo. O Compass continua sendo aquele SUV de shopping center, de viagem em família e de quem gosta de sentar alto no trânsito. Mas agora chega com preços menos intimidadores e uma proposta mais simples: ser desejado sem parecer inatingível. A Jeep entendeu que status é bom, mas sentir que fez um bom negócio é ainda melhor.
Fonte: Terra e Stellantis.