O Fiat Grande Panda, conhecido por seu tamanho compacto e plataforma Smart Car (CMP), foi flagrado no Brasil em fase de testes, indicando a intenção da montadora em lançar um sucessor para o Argo e o Mobi em 2026. O carro foi visto no aeroporto de Viracopos, em Campinas (SP), onde as unidades devem seguir para o centro de desenvolvimento da Fiat em Betim (MG). Este novo modelo faz parte da transição da Fiat para a produção de veículos globais, aproveitando a mesma plataforma dos Citroën C3, Peugeot 208 e outros compactos do grupo Stellantis, visando eficiência de custos e adaptação ao mercado brasileiro.
Pontos principais:
A Fiat está concentrada em renovar sua linha de compactos no Brasil e, com isso, substituir os atuais Mobi e Argo por um modelo mais alinhado aos padrões globais. Conhecido na Europa como Fiat Grande Panda, o veículo foi registrado em imagens no Brasil, onde deve passar por uma série de ajustes para atender às necessidades do consumidor local. A montadora deve manter algumas características principais da versão europeia, como dimensões de 3,99 metros de comprimento e entre-eixos de 2,54 metros, semelhante ao Citroën C3, com quem compartilha a mesma plataforma modular da Stellantis, agora chamada de Smart Car.
O novo compacto nacional da Fiat é identificado nos bastidores como projeto F1H, que deve incluir um motor 1.0 Firefly de três cilindros com 75 cv e câmbio manual de cinco marchas. Para a versão híbrida, o modelo deve contar com motor 1.0 turbo de 130 cv, além de câmbio CVT com sete marchas simuladas, tecnologia já presente no Pulse e Fastback. Com isso, o “Panda nacional” se aproxima dos atuais modelos eletrificados e acompanha o planejamento da Stellantis em investir R$ 14 bilhões para o desenvolvimento de propulsores eletrificados e modelos sustentáveis no Brasil.
Além disso, a plataforma Smart Car permite a Fiat expandir as configurações de motor, com opções de eletrificação total, dependendo da demanda do mercado. Segundo informações, essa plataforma é a mesma que originou o Peugeot 208 e o Citroën C3, oferecendo flexibilidade na produção de diferentes modelos, inclusive de motor elétrico com potências entre 58 cv e 113 cv. As baterias para essas versões podem variar entre 29 e 44 kWh, ampliando o leque de alternativas de mobilidade, mas sem confirmação de versões elétricas para o lançamento inicial no Brasil.
A adoção da plataforma global também visa a integração de mercados, permitindo que a Fiat lance o mesmo modelo em países como a Europa e a Turquia. Essa mudança para um modelo de produção mais padronizado significa que os projetos exclusivos para o Brasil, comuns até então, passam a dividir espaço com modelos globais. Para o consumidor brasileiro, essa adaptação traz novas opções e aproxima a Fiat das preferências globais de design e tecnologia, mesmo com algumas adaptações necessárias.
A montagem do Grande Panda no Brasil exigirá atualizações na fábrica da Fiat em Betim (MG), que deve absorver uma nova família de compactos da montadora ao longo dos próximos anos. Além do hatch, a Fiat deve explorar o uso da mesma plataforma para introduzir um novo SUV baseado no Aircross, substituindo o atual Pulse, e um SUV cupê derivado do Basalt, previsto para substituir o Fastback. A expectativa é que a planta de Betim também abrigue a produção de uma nova picape cabine dupla, projetada para substituir a Fiat Strada no futuro.
Embora o nome “Panda” seja utilizado na Europa, o modelo brasileiro pode adotar uma identidade distinta para o mercado local, como “novo Argo”, seguindo os planos da marca. No entanto, há discussões sobre a possibilidade de reviver o nome Uno, caso o design quadrado e compacto do modelo europeu seja mantido. Se essa estratégia de nomenclatura seguir adiante, o novo modelo pode se posicionar como um sucessor do Uno, mas com uma proposta tecnológica e de eficiência energética mais próxima do que o mercado atual demanda.
Ao lançar o Fiat Grande Panda no Brasil, a Fiat deve manter seu compromisso com a produção local e com a adaptação dos modelos globais para as necessidades regionais. Dessa forma, a nova linha de compactos da Fiat pode se tornar uma das mais acessíveis no Brasil, especialmente considerando a possibilidade de versões mais simples e com menor custo de produção. A ideia é que o novo modelo substitua gradativamente os atuais Mobi e Argo, oferecendo uma nova proposta de design, motorizações e adaptação tecnológica.
O retorno do Fiat Uno ao mercado brasileiro está sendo especulado com base nos novos projetos da Fiat para o país. Recentemente, o Fiat Grande Panda foi flagrado em testes no Brasil e chamou a atenção por seu design compacto e algumas semelhanças com o Uno. Este modelo europeu deve servir de base para o novo compacto da Fiat no Brasil, previsto para substituir os modelos Argo e Mobi em 2026. Embora o nome do modelo ainda não esteja definido, há a possibilidade de que a Fiat opte por reviver o nome Uno para se conectar com o público nostálgico e reforçar o legado da marca.
Pontos Principais:
O projeto brasileiro, identificado como F1H, utiliza a plataforma CMP, chamada pela Stellantis de Smart Car, já usada em outros modelos do grupo, como o Citroën C3 e o Peugeot 208. Essa estrutura permite a produção de veículos compactos a partir de uma mesma base, otimizando o desenvolvimento de modelos híbridos e elétricos. No Brasil, o Grande Panda deverá incluir uma versão híbrida leve, com motor 1.0 turbo e câmbio CVT, além de uma configuração mais simples com o motor 1.0 Firefly e câmbio manual.
Com a chegada do Grande Panda, a Fiat pretende se alinhar à tendência global de veículos com estrutura modular, em que uma mesma plataforma pode sustentar diferentes configurações de motor e design. A fábrica de Betim (MG) está sendo adaptada para essa nova geração de veículos, que incluirá, além do hatch compacto, outros modelos como SUVs e até uma picape. A meta é que o “Panda nacional” esteja pronto para ocupar o posto de carro de entrada da marca no Brasil, com preços acessíveis e adaptados ao público brasileiro.
O design do Grande Panda brasileiro poderá seguir a linha quadrada do modelo europeu, que lembra o estilo do antigo Uno. Isso alimenta as especulações sobre a volta do nome Uno, embora a Fiat também considere manter a linha Argo para esse novo modelo. Além do visual, o uso de motores híbridos e a possibilidade de uma versão elétrica para o futuro trazem um foco em eficiência e sustentabilidade, tendência cada vez mais forte no mercado brasileiro.
Com o lançamento previsto para 2026, a Fiat aposta no Grande Panda para dar continuidade a sua presença no segmento de compactos no Brasil. O modelo trará novas tecnologias e motorizações mais econômicas e sustentáveis, fazendo parte de um investimento da Stellantis de R$ 14 bilhões no desenvolvimento de novos propulsores eletrificados. Resta saber se a Fiat optará por rebatizar o modelo como Uno ou se seguirá a linha de uma nova geração do Argo, alinhada às novas demandas do mercado.
Fonte: AutoEsporte e QuatroRodas.