No mundo contemporâneo, a preferência pelo câmbio automático vem sendo predominante no cenário automobilístico.
Visto que o motorista pretende nitidamente aposentar o pé esquerdo da condução, surge a dúvida: É melhor aderir um câmbio automático ou as trocas sequenciais? Nós te ajudamos com a resposta!
O câmbio automático foi, curiosamente, inventado por um brasileiro que vendeu o projeto para a General Motors em 1939 por algo em torno de U$10 mil (ou R$ 592 mil na cotação atual), e foi aplicado em 1940 em carros da já extinta Oldsmobile.
O projeto visava um automóvel que não tivesse o pedal da embreagem e que, consequentemente, trocasse as marchas de acordo com o modo de condução do piloto.
O tempo passou, e essa tecnologia foi se desenvolvendo. Em câmbios mais antigos, vemos que além do famoso D (Drive), existem outras partes como 3, 2 e L (Low), que significam a quantidade máxima de marchas a ser trabalhada. Por exemplo, se o carro for colocado no 2, só trabalhará utilizando duas marchas, no 3 três marchas e assim por diante.
Com a popularização do câmbio automático, começaram a surgir em meados da década de 60 entusiastas de modelos esportivos que queriam a comodidade de descansar o pé esquerdo, mas a agilidade de um câmbio manual.
Sabendo desta necessidade, a Porsche adotou um câmbio denominado de Sportomatic, onde a embreagem desengatava enquanto o condutor passasse a marcha, e quando chegasse a outra engatasse novamente.
Em 1989, abandonando esta plataforma, a Porsche lançou o 911 com o câmbio Tiptronic, que finalmente possibilitava a condução automática das marchas, como também de maneira manual e sequencial.
Esta tecnologia foi eternizada no cambio Tiptronic que se popularizou na Volkswagen, sendo adotada posteriormente pelos franceses Peugeot, Renault e Citroen no famoso cambio AL4.
Nos dias atuais, praticamente todos os câmbios automáticos dispõem de conduções no estilo automático com possibilidade de trocas manuais.
Visto que esta tecnologia ainda possui um preço elevado, o câmbio automatizado surgiu como uma alternativa para quem sonha com um carro trocando de marchas sozinho, mas não dispõe de dinheiro suficiente.
O câmbio automatizado consiste em trocar as marchas com o acionamento automático da embreagem, assim dispensando o pedal esquerdo.
Em compensação, este câmbio ficou conhecido pelos seus “trancos” e pela falta de respostas rápidas dos veículos, causando assim um maior gasto de combustível.
Câmbios como o I-Motion da Volkswagen (Equipando modelos como Fox e Up!), o Easytronic da Chevrolet (Agile e Meriva) e o Dualogic da Fiat (Palio, Punto, Bravo, Linea entre outros) são exemplos de câmbios automatizados utilizados no Brasil.
O câmbio CVT (sigla para Continuously Variable Transmission) foi desenvolvido para com que o condutor não sinta a troca das marchas de modo nenhum, dando uma impressão de continuidade.
Além de visar o conforto do motorista, o CVT também possibilita uma economia de combustível que chega de ser até de 8% quando comparado com outros veículos automáticos.
Carros como Toyota Corolla, Yaris e toda a linha de Nissan e Honda aderem este modelo de câmbio aos seus veículos.
Fica claro, então, que nos dias de hoje se você procura um carro automático, ele terá a possibilidade de trocas manuais nele.
Se você preza o conforto em primeiro lugar, esquecer de trocar as marchas do veículo e dirigir sem preocupações, dirigir no modo automático seja sua melhor escolha. Esta é uma ótima opção para quem tem dificuldades para dirigir, ótima opção em carros para PCD.
Agora se é sentida a necessidade de possuir um controle do carro, de sentir as marchas para assim se sentir mais confortável e seguro ao conduzir o carro, dirigir utilizando as trocas sequenciais deve ser a melhor alternativa para descansar o pé esquerdo, e mesmo assim aproveitar o veículo de maneira mais esportiva.