A espera pelo novo Honda WR-V 2026 virou parte da experiência de compra do SUV, reflexo direto da demanda acima do previsto e da limitação de estoque nas concessionárias. O modelo entrou rápido no radar de quem busca um SUV compacto acessível, bem equipado e com pacote de segurança completo.
A consulta feita pela Autoesporte em lojas de São Paulo, Rio de Janeiro, Bahia, Minas Gerais e Distrito Federal revelou um cenário uniforme, a versão EXL está esgotada (veja a ficha técnica do Honda WR-V EXL 1.5 2026) e novas unidades só devem chegar entre janeiro e fevereiro de 2026. O prazo informado varia entre 30 e 60 dias, influenciado pela cor escolhida pelo cliente. Prata Platinum é a tonalidade mais procurada.
A versão EX ainda aparece em algumas concessionárias, mas sempre com unidades muito limitadas. Para reservar, os vendedores pedem um sinal enquanto aguardam confirmação da fábrica.
O WR-V reposiciona a Honda no segmento de SUVs compactos de entrada, onde enfrenta Hyundai Creta Action, Renault Kardian e Nissan Kicks. O conjunto formado pelo motor 1.5 flex aspirado de 126 cv, o câmbio CVT e o pacote de segurança Honda Sensing criou uma combinação difícil de encontrar no segmento.
O 1.5 DI i-VTEC entrega 126 cv a 6.200 rpm e 15,8 kgfm a 4.600 rpm, acompanhado do câmbio CVT com sete marchas simuladas. É um conjunto voltado à eficiência e ao uso urbano, sem tração integral e com foco no conforto.
Segundo a AutoEsporte, a fila altera o processo de compra, já que grande parte da demanda recai sobre a EXL. Em algumas regiões, receber o carro apenas em fevereiro significa que o cliente praticamente vira o ano com a entrega. A garantia total de 6 anos sem limite de quilometragem ajuda a reduzir o risco para quem decide esperar.
O desempenho comercial do WR-V reforça que existe espaço para SUVs compactos simples, mas completos nos itens essenciais. Com preços entre R$ 144.990 e R$ 149.990, ele atrai quem prioriza segurança, previsibilidade de manutenção e consumo moderado. A falta de estoque evidencia o acerto da estratégia, mas também confirma que a procura vai continuar pressionando os prazos de entrega nos próximos meses.