Ram Rampage 2026: pontos positivos e negativos; picape surpreende com desempenho, mas assusta no preço final

Entre potência, caçamba de destaque e novidades, a Rampage 2026 cresce no mercado, mas enfrenta reclamações de consumo, preço alto e espaço interno.
Publicado por em RAM dia

A Ram Rampage 2026 chega ao mercado como a segunda picape compacta média mais vendida do Brasil, atrás apenas da Fiat Toro. Com novidades na linha, como a série limitada NFL Edition, o modelo busca ampliar sua participação e conquistar quem procura desempenho esportivo aliado à robustez típica das picapes.

O desempenho impressiona: motor 2.0 turbo com 272 cv acelera de 0 a 100 km/h em 6,9 segundos, com velocidade máxima de 220 km/h.
O desempenho impressiona: motor 2.0 turbo com 272 cv acelera de 0 a 100 km/h em 6,9 segundos, com velocidade máxima de 220 km/h.

Apesar dos avanços em equipamentos, motorizações e versões especiais, a Rampage ainda enfrenta críticas relacionadas ao consumo, ao espaço interno e ao preço. Por isso, reunimos os principais pontos positivos e negativos para ajudar na avaliação antes da compra.

Pontos positivos

A Ram Rampage se destaca pela caçamba maior entre as concorrentes, com capacidade de 980 litros, superando Fiat Toro e Chevrolet Montana.

Outro ponto forte é a capacidade de carga, chegando a 750 kg, o que a coloca em vantagem frente à Montana e no mesmo nível da Toro.

O pacote de equipamentos é robusto desde a versão Big Horn, trazendo itens como multimídia de 12,3 polegadas, ar-condicionado digital de duas zonas e abertura remota da tampa traseira.

O desempenho é um dos diferenciais da versão R/T, com motor 2.0 turbo de 272 cv que acelera de 0 a 100 km/h em apenas 6,9 segundos, com velocidade máxima de 220 km/h.

O acabamento interno também agrada, com arremates de qualidade e materiais bem trabalhados, mesmo predominando o uso de plásticos.

Pontos negativos

O espaço interno traseiro é limitado, especialmente para pessoas mais altas, e o túnel central elevado compromete o conforto do passageiro do meio.

O consumo do motor a gasolina é um problema na versão R/T, que registra médias de 7,7 km/l na cidade e 9,9 km/l na estrada, com alguns proprietários relatando índices ainda piores.

A traseira alta da caçamba compromete a visibilidade traseira, tornando as manobras mais difíceis.

Faz falta uma câmera 360°, recurso que facilitaria o uso urbano e está presente em modelos de preço similar.

Por fim, o preço elevado é um entrave: a versão de entrada Big Horn custa R$ 228.990, valor que supera até mesmo as versões topo de linha de rivais como Toro e Montana.

Fonte: Ram e Stellantis.

Alan Corrêa
Alan Corrêa
Jornalista automotivo (MTB: 0075964/SP) e analista de mercado. Especialista em traduzir a engenharia de lançamentos e monitorar a desvalorização de usados. No Carro.Blog.br, assina testes técnicos e guias de compra com foco em durabilidade e custo-benefício.