Na cidade de Fort Lauderdale, Flórida, 34 unidades do Cybertruck foram vandalizadas com pichações nas portas e capôs, contendo a mensagem “Fuck Elon”. O ato de vandalismo ocorreu em um estacionamento público, onde havia carros de outras montadoras, mas apenas os veículos da Tesla foram alvos. A polícia local está investigando o incidente, analisando imagens de câmeras de segurança e interrogando testemunhas na tentativa de identificar os responsáveis.
O ato de vandalismo chama atenção não só pela quantidade de veículos afetados, mas também pelo contexto. O Cybertruck, conhecido por seu design marcante, tem enfrentado uma série de problemas desde seu lançamento, incluindo dois processos de recall. Os problemas mais recentes envolvem o limpador de para-brisa e uma peça na caçamba do porta-malas que pode se soltar.
Além dos problemas mecânicos, os proprietários do Cybertruck também enfrentam restrições contratuais. Segundo relatos, o contrato de compra da Tesla impede a revenda do veículo no primeiro ano após a aquisição, sob pena de uma multa de US$ 50 mil. O youtuber Tyler Hoover, que comprou um Cybertruck, manifestou sua insatisfação com o veículo e a restrição de revenda em um vídeo recente, destacando a desvalorização do carro como um dos principais motivos para querer se desfazer dele.
No Brasil, uma unidade do Cybertruck já circula pelas ruas. O veículo foi importado por Danielzinho Grau, um funkeiro e vendedor de rifas. Ele gastou mais de R$ 1,5 milhão para adquirir e trazer o carro para o país, através da importadora Miami Imports. No entanto, Danielzinho está sendo investigado pela Polícia Federal por contravenção penal, devido à venda ilegal de rifas sem autorização do Ministério da Fazenda.
O incidente com os Cybertrucks vandalizados adiciona mais um capítulo à conturbada história do veículo da Tesla, que continua a gerar controvérsia entre os consumidores e entusiastas da marca.