Toyota Corolla chinês surge com frente inspirada na Ferrari Amalfi e muda padrão das reestilizações

O Corolla Allion foi revelado no Salão de Guangzhou 2025 com visual agressivo, novas telas e pacote completo de segurança, enquanto outra frente da Toyota projeta um Corolla global com autonomia declarada de 2.100 km, ampliando a disputa com rivais eletrificados.
Publicado em Toyota dia 27/11/2025 por Alan Corrêa

A Toyota decidiu provocar sua própria base de fãs. O Corolla Allion reapareceu oficialmente no Salão de Guangzhou 2025 com uma dianteira que rompe qualquer expectativa. O perfil alongado típico do mercado chinês agora vem acompanhado de faróis full LED recortados em formato de C e uma grade que despertou comparações imediatas com a Ferrari Amalfi. O impacto visual foi suficiente para acender discussões sobre até onde a marca está disposta a experimentar fora dos mercados tradicionais.

O Corolla Allion apareceu no Salão de Guangzhou 2025 com a dianteira mais ousada já vista no sedã, despertando comparações imediatas com a Ferrari Amalfi.

O Allion se apoia em proporções que o colocam entre o Corolla brasileiro e o Camry. São 4,71 metros de comprimento, 1,78 m de largura, 1,43 m de altura e entre eixos de 2,75 m, dimensões idealizadas para quem prioriza conforto traseiro e status. A traseira recebeu barra em LED escurecida, mantendo a assinatura luminosa que acompanha a nova fase da Toyota na região.

Um salto interior que mira a concorrência direta

A cabine também mudou de patamar com painel digital de 8,8 polegadas, multimídia de 12,9 polegadas e opções de personalização que incluem rodas de 16 ou 17 polegadas e teto solar.

O habitáculo deixou de ser coadjuvante. O painel digital de 8,8 polegadas e a central de 12,9 polegadas reposicionam o Allion em um patamar mais tecnológico e mais próximo do que o consumidor chinês exige. A lista de opções inclui faróis diferenciados, rodas de 16 ou 17 polegadas, maçanetas exclusivas e teto solar, reforçando o caráter de sedã aspiracional.

O Toyota Pilot, equivalente ao Toyota Safety Sense, passou a ser item padrão no catálogo. Ele integra piloto automático adaptativo, alerta de faixa e frenagem autônoma de emergência, estabelecendo um pacote de segurança mais robusto. A mecânica segue conhecida: motor híbrido 1.8 de 98 cv com dois motores elétricos ou o 2.0 aspirado de 171 cv para quem prefere combustão tradicional.

A outra frente da Toyota: autonomia de 2.100 km e múltiplos caminhos

O pacote Toyota Pilot, equivalente ao Safety Sense, agora é padrão em todas as versões, oferecendo piloto automático adaptativo, alerta de faixa e frenagem autônoma.

Enquanto o Allion domina discussões estéticas, a próxima geração global do Corolla constrói um discurso totalmente diferente. A promessa de até 2.100 km de autonomia na versão híbrida plug-in elevou a disputa com a BYD a um novo patamar. As motorizações citadas incluem o 1.5 aspirado, o 1.5 turbo de cerca de 180 cv e alternativas híbridas, híbridas plug-in e elétrica pura. A estratégia é simples: oferecer diversidade para um público que não aceita mais soluções únicas.

Essas escolhas revelam uma Toyota que reage com velocidade incomum a pressões de eletrificação. Conectividade ampliada, painel digital atualizado e integração com assistentes virtuais mostram uma geração pensada para permanecer relevante em um mercado que exige respostas rápidas e consistentes.

O recado implícito da Toyota ao mercado global

A mecânica mantém o que já conhecemos: motor híbrido 1.8 de 98 cv com dois motores elétricos ou o 2.0 aspirado de 171 cv na versão a combustão.

A combinação entre o Allion chinês redesenhado e o avanço da próxima geração global indica que a Toyota está ajustando sua bússola. O sedã mais tradicional da marca passa por um ciclo de experimentação estética e técnica que busca equilibrar risco e estabilidade. O Allion não virá ao Brasil, mas sua existência serve como laboratório de estilo, enquanto o novo Corolla de longa autonomia assume a responsabilidade de enfrentar a concorrência direta. O movimento deixa clara a intenção: preservar a liderança sem recuar diante da pressão eletrificada que redefine o setor.

Fonte: Automaistv e Oantagonista.