A Volkswagen apresentou o conceito da VW Tarok em 2018, mas a picape intermediária que ainda não chegou ao mercado deverá ser apresentada no Brasil antes de 2027.
O primeiro motivo é o estudo detalhado da concorrência. A Volkswagen está observando atentamente os movimentos de outras marcas no mercado de picapes, como a BYD com a Shark e a GWM com a Poher, para garantir que a Tarok seja competitiva.
Desde sua apresentação no Salão do Automóvel de 2018, a Volkswagen tem analisado minuciosamente o mercado de picapes no Brasil. O segmento de picapes tem atraído diversas marcas, como a BYD com a Shark e a GWM com a Poher. A Volkswagen está aguardando o momento certo para lançar a Tarok, estudando as estratégias de seus concorrentes para entrar no mercado de forma competitiva.
A análise da concorrência envolve a observação de modelos que já estão no mercado e o comportamento dos consumidores. A marca alemã quer garantir que a Tarok seja um produto diferenciado e bem aceito pelos compradores. A estratégia de entrada no mercado de picapes precisa ser cuidadosa para não repetir erros de outros lançamentos.
O crescimento do mercado de picapes no Brasil é um fator que aumenta a complexidade dessa análise. Marcas que antes não participavam desse segmento agora estão investindo pesado, tornando a concorrência ainda mais acirrada.
Um dos principais motivos para a demora no lançamento da Tarok é a indefinição sobre a motorização. A Volkswagen está avaliando se a picape será lançada com motorização híbrida leve ou a combustão. Essa decisão é crucial para posicionar a Tarok de maneira competitiva no mercado.
A montadora considera duas opções principais de motorização para a Tarok. A primeira é o motor 1.0 turbo flex de 128 cv, que já é utilizado em outros modelos da marca. A segunda opção é o inédito 1.5 híbrido flex EVO2, que ainda não foi utilizado em nenhum modelo da Volkswagen. A escolha entre essas duas opções impacta diretamente o desenvolvimento e o lançamento da picape.
A escolha da motorização também influencia a aceitação do mercado e a competitividade do modelo. Uma motorização híbrida pode ser um diferencial importante, atendendo à demanda por veículos mais sustentáveis e econômicos.
A Tarok faz parte de um plano maior da Volkswagen, que inclui o lançamento de 16 novos modelos no Brasil até 2028. Entre esses lançamentos, estão duas novas picapes: uma compacta, para substituir a Saveiro, e a Tarok, que será a rival direta da Fiat Toro.
Este planejamento estratégico é complexo e exige tempo e recursos. A Volkswagen está investindo em diversas frentes para garantir que todos os novos modelos sejam lançados com sucesso. O lançamento da Tarok precisa estar alinhado com o cronograma geral da montadora para evitar conflitos de mercado e maximizar a eficiência de produção.
O plano de lançar a Tarok inclui não apenas o desenvolvimento do veículo, mas também estratégias de marketing e vendas. A Volkswagen precisa garantir que o lançamento seja bem-sucedido em todas as etapas, desde a produção até a chegada ao consumidor final.
O projeto da Tarok, conhecido internamente como VW 247, está em estágio embrionário. A produção da picape ainda não começou e as previsões indicam que isso deve ocorrer apenas no primeiro trimestre de 2026. Com isso, a apresentação oficial e o início das vendas não devem acontecer antes de 2027.
O desenvolvimento técnico do projeto envolve diversos desafios. A Tarok será fabricada na planta de São José dos Pinhais, onde atualmente é produzido o T-Cross. A escolha dessa planta não foi por acaso, já que a Tarok compartilhará a plataforma MQB-A0 utilizada pelo T-Cross.
A utilização da plataforma MQB-A0 indica que a Tarok terá dimensões semelhantes ao T-Cross, com um comprimento de 4.199 mm, largura de 1.760 mm e entre-eixos de 2.651 mm. Esse compartilhamento de plataforma facilita a produção, mas também impõe desafios técnicos específicos que precisam ser resolvidos antes do lançamento.
Embora a Volkswagen ainda não tenha definido uma data exata para o lançamento da Tarok, as expectativas são altas. A picape é aguardada como um modelo que pode revolucionar o segmento de picapes intermediárias no Brasil, competindo diretamente com modelos como Fiat Toro, Chevrolet Montana e Renault Oroch.
As últimas informações indicam que a Volkswagen pretende equipar a Tarok com dois tipos de motores a combustão em um primeiro momento. O motor 1.4 TSI, utilizado no Virtus, deve dar lugar ao inédito 1.5 Evo2, com 150 cv de potência e 25,5 kgf/m de torque, acoplado a um câmbio automático DSG de 7 velocidades. Outra opção considerada é o motor 1.0 TSI de 128 cavalos, presente em outros modelos da marca.
O interior da Tarok ainda é um mistério, mas a tendência é que siga o padrão dos modelos atuais da Volkswagen, com bom nível de tecnologia e acabamentos similares aos do T-Cross. Espera-se que a picape tenha telas digitais para painel de instrumentos e central multimídia, ar-condicionado com comandos digitais e carregador de celular por indução.
A Volkswagen Tarok, ainda sem preço revelado, é aguardada com valores entre R$ 150 mil e R$ 230 mil. A picape terá opções de motores 1.5 Evo2 com 150 cv e 1.0 TSI de 128 cv, usando a plataforma MQB-A0 do T-Cross.
A Volkswagen Tarok é um projeto ambicioso que tem enfrentado diversos desafios antes de seu lançamento. A análise da concorrência, a indefinição sobre a motorização, o planejamento estratégico e o desenvolvimento técnico são fatores que contribuíram para a demora na chegada da picape ao mercado. No entanto, as expectativas são altas e a Tarok promete ser um modelo competitivo no segmento de picapes intermediárias no Brasil.
As previsões indicam que a Tarok deve entrar em produção apenas a partir de 2026, com lançamento e início das vendas previstos para 2027. A escolha da motorização e o alinhamento com o plano estratégico da Volkswagen serão cruciais para o sucesso do modelo. Aguardamos ansiosamente por mais informações e o lançamento oficial da Tarok.