O lançamento do Toyota Corolla 2020 está cheio de novidades, a começar que será o primeiro veículo híbrido do mundo de abastecimento flex. Outra inovação é que o sistema elétrico não utiliza fonte externa para a carga das baterias.
Se você ficou curioso para conhecer a 12ª segunda geração do Corolla, saiba agora o que ele tem de novo e prepara-se para a partir de outubro deste ano adquirir o novo modelo com preço que não deve começar abaixo dos R$ 100.000.
Lançada em 1966, a história do Toyota Corolla é uma das mais reconhecidos entre os veículos, cuja solidez conquistou a confiança de gerações em gerações. Por outro lado, o conservadorismo parece ter deixado os novos consumidores desejosos de novas tecnologias e sofisticações.
Para não perder mercado, o visual executivo do novo Corolla está com estilo mais moderno e um apelo global. Também novas tecnologias foram incorporadas e um novo conceito foi utilizado para ampliar o espaço.
A nova plataforma GA-C, baseada na modular TNGA, é mais leve e mais resistente às torções, o que permitiu adaptar as medidas para proporções mais harmônicas e diminuir o peso total.
O resultado final das novas dimensões ficou com 4,63 m de comprimento, 1,78 m de largura, 1,43 m de altura e 2,70 m entre-eixos.
A capacidade do porta-malas, por sua vez, começa com 471 litros para a versão clássica sedan. Já a versão hatchback traz 363 litros e a Touring Sports não falta espaço para toda a família com 598 litros.
O Toyota Corolla 2020 está equipado com duas opções de motores: um híbrido flex que trabalha no ciclo Atkinson, de 1.8 litro, 4 cilindros, 122 cv de potência a 5.200 rpm combinada, 14,6 kgfm de torque máximo a 3.600 rpm e consumo excelente de 29,4 km/l.
A outra opção de motor é puramente a combustão, 2.0 litros flex, com 170 cv de potência a 6.600 rpm combinada e 20,9 kgfm de torque máximo a 4.800 rpm. Ambas tem câmbio automático do tipo CVT e tração dianteira.
Com efeito, o Corolla 2020 é o primeiro veículo a utilizar gasolina, etanol e eletricidade como combustíveis, o que reduz em mais de 20% o abastecimento. Além de que o consumo com etanol reduz a emissão de poluentes entre os índices mais altos do mundo.
Outra novidade é que o sistema híbrido não foi projetado para o carregamento das baterias em postos ou tomadas convencionais. A partir do próprio uso dos combustíveis a combustão, por meio de um alternador/gerador nas desacelerações e frenagens, a energia é armazenada na bateria e gerada a propulsão elétrica.
O acionamento do veículo – através de um botão – é silencioso devido ao arranque ser em modo elétrico, sendo que o modo combustão só inicia a partir de 2 km percorridos, quer dizer, caso o condutor não acelere demais e as baterias estejam suficientemente carregadas.
Talvez alguns se assustem pelo ruído forte quando o motor a combustão entra em ação em altas rotações, acima de 3.000 rpm, através da transmissão contínua. De resto, mantido em acelerações graduais a troca a alternância do motor elétrico é com relativa suavidade.
As suspensões independente tipo McPherson dianteiras e Multilink traseiras, bem como a nova geometria diferente da suspensão, novos amortecedores e a mudança da posição da barra estabilizadora dianteira, melhoraram bastante a estabilidade em acelerações mais altas.
Entre os dispositivos de segurança auxiliares, o novo Corolla surpreendeu pelas inovações de tecnologias de última geração:
No interior, o nivelamento mais baixo do painel, o estreitamento das colunas e o deslocamento dos retrovisores nas portas, contribuíram para melhor visibilidade tanto frontal como lateral.
Destacam-se também a nova tela sensível ao toque de 8 polegadas e o quadro de instrumentos TFT com tela digital de 7 polegadas com efeito tridimensional, onde é possível acompanhar as informações do computador de bordo.
O conforto da qualidade dos materiais progrediu bastante, bem como o espaço interno. Com a retirada do túnel central no piso o espaço para acomodar três pessoas é está mais amplo, sendo que os joelhos ficam bem afastados dos bancos.