Honda City 2026: sedan mantém motor 1.5 de 126 cv e injeção direta; confira preços e versões

O Honda City Sedan 2026 segue com motor 1.5 flex e câmbio CVT, mantém consumo e espaço interno, e passa a diferenciar claramente as versões LX, EX, EXL e Touring por equipamentos e assistências.
Publicado por em Honda dia

Pontos Principais:

  • City Sedan 2026 mantém motor 1.5 aspirado com câmbio CVT e proposta focada em previsibilidade.
  • Versão LX concentra equipamentos essenciais e menor custo de entrada na linha.
  • Versões EX e EXL agregam conforto, assistências de condução e itens de conveniência.
  • Preços variam da LX a R$ 117.500 até a Touring a R$ 150.800.

O Honda City Sedan 2026 passou a circular oficialmente no Brasil no fim de 2025, já com registro atualizado nos órgãos reguladores e produção concentrada no interior de São Paulo, dentro de uma estratégia industrial que mantém o sedã como peça-chave num mercado que voltou a medir carro por espaço interno, consumo homologado e previsibilidade de custos, não por design ou efeito novidade. A apuração técnica envolveu dados oficiais, fichas de homologação e leitura direta do comportamento do modelo dentro da lógica atual de vendas e posicionamento por versões.

Onde o City Sedan 2026 se encaixa hoje no mercado brasileiro de sedãs

O City Sedan 2026 segue em produção nacional sem mudar a base mecânica, mas chega reorganizado. Versões, equipamentos e preços foram ajustados para um mercado mais atento a custo, espaço e previsibilidade.

Quem entra hoje numa concessionária encontra um sedã que não tenta disputar atenção com linhas chamativas, mas com a sensação prática de estar num carro que resolve o dia a dia sem sustos. O City Sedan 2026 mantém a proposta que o acompanha desde que se posicionou abaixo do Civic, só que agora com uma camada mais espessa de tecnologia embarcada, segurança ativa e números que pesam quando o comprador começa a cruzar consumo, seguro, valor de revisão e perspectiva de revenda no médio prazo.

Como funciona na prática o conjunto 1.5 flex com câmbio CVT

Sob o capô, nada de surpresa. O motor 1.5 aspirado de 126 cv com câmbio CVT continua sendo o coração do sedã, entregando respostas lineares no trânsito e condução previsível na estrada.

Debaixo do capô está o motor 1.5 flex de 126 cv, quatro cilindros DOHC i-VTEC, aspirado, com injeção direta, como revelado pela Honda, o sedan ainda conta com câmbio CVT que simula 7 marchas. O conjunto privilegia eficiência e suavidade, com respostas progressivas no trânsito pesado e estabilidade em estrada. A aceleração de 0 a 100 km/h em 10,6 s e a máxima de 186 km/h refletem menos uma proposta esportiva e mais a entrega de fôlego constante, baixo consumo e dirigibilidade previsível mesmo com carga ou em viagens longas.

Consumo e autonomia que mudam a rotina de quem roda muito

O consumo oficial explica parte do apelo. Na cidade, o City registra 12,8 km/l com gasolina e 9,3 km/l com etanol. Na estrada, os números sobem para 15,5 km/l e 10,4 km/l, respectivamente. Com o tanque de 44 litros, isso se traduz em autonomias que passam dos 560 km no uso urbano com gasolina e chegam a 682 km em rodovia, um detalhe que muda a relação do motorista com o posto quando a rotina envolve deslocamentos longos ou trabalho diário.

Espaço interno e porta-malas explicam por que o City segue vendendo

O espaço interno explica a permanência do City no segmento. O entre-eixos de 2,60 m e o porta-malas de 519 litros atendem rotina familiar, trabalho e viagens sem exigir concessões no dia a dia.

As dimensões ajudam a entender por que o City ainda aparece na lista de quem procura sedã compacto. São 4,57 m de comprimento, entre-eixos de 2,60 m e um porta-malas de 519 litros, espaço suficiente para bagagem de família, compras grandes ou até o material de trabalho de quem usa o carro como ferramenta. Não é um número decorativo, é o tipo de medida que decide se a mala fecha antes ou depois da viagem.

Tabela de preços e versões do City Sedan 2026 (Dezembro / 2025)

O que muda de verdade entre as versões LX, EX, EXL e Touring

A conversa muda quando se entra nas versões. A LX já entrega central multimídia de 8″ com Android Auto e Apple CarPlay sem fio, seis airbags e controles eletrônicos, formando uma base sólida. A EX altera o cotidiano com freio de estacionamento eletrônico e Auto Hold, ar-condicionado digital com saída traseira e carregador por indução, além de assistências que atuam sozinhas, como piloto automático adaptativo, frenagem de emergência e correção de faixa. A EXL adiciona acabamento mais sofisticado, bancos em couro, sensores e o LaneWatch, enquanto a Touring completa o pacote com faróis em LED, ar de duas zonas e sensores dianteiros e traseiros, recursos que só fazem diferença depois que o motorista se acostuma e passa a sentir falta quando troca de carro.

Como o City Sedan 2026 se comporta no dia a dia urbano

O consumo segue como um dos principais argumentos. Na cidade e na estrada, os números homologados garantem autonomia alta mesmo com tanque de 44 litros, reduzindo paradas e impacto no orçamento mensal.

No uso diário, o City 2026 se revela nos detalhes menos óbvios. O silêncio em baixa velocidade, o comportamento previsível do CVT no anda e para, a posição de dirigir que não cansa rápido, a facilidade de manobra mesmo com dimensões generosas para o segmento. São aspectos que raramente aparecem no material de divulgação, mas surgem quando o carro passa a fazer parte da rotina e começa a disputar espaço com compromissos, horários e imprevistos.

O dilema entre subir de versão agora ou conviver com a escolha

As versões agora falam mais alto que o nome do carro. A LX resolve o básico, a EX adiciona assistências, a EXL foca conforto prolongado e a Touring concentra tudo para quem não quer abrir mão de nada.

O Honda City Sedan 2026 se coloca como aquele carro que não chama atenção no estacionamento, mas vira assunto quando alguém pede carona, abre o porta-malas ou pergunta quanto está gastando por mês para rodar. E é justamente aí que surge a tensão que fica na cabeça de quem está pesquisando: até que ponto vale subir de versão agora, sabendo que a diferença aparece todos os dias no trânsito, e não apenas no momento em que o contrato é assinado.

“Se a ideia é comprar o Honda City Sedan 2026 sem arrependimento depois, a leitura correta está nas versões, a LX atende quem quer sedã espaçoso, confiável e bem equipado sem pagar por recursos que não usa no dia a dia, a EX já faz sentido para quem enfrenta trânsito pesado e valoriza assistências de condução e conforto urbano, a EXL conversa com quem passa muitas horas no carro e quer acabamento superior e conveniência, enquanto a Touring é para quem aceita pagar mais para ter todos os recursos disponíveis e não pretende trocar de carro tão cedo, o erro comum é escolher pelo preço inicial e só descobrir a diferença de versão convivendo com o carro.”