A BYD Shark, nova picape híbrida no mercado brasileiro, vem atraindo a atenção dos consumidores por suas especificações técnicas e motorização inovadora. Agora, a montadora BYD oferece aos seus clientes uma solução ainda mais robusta em termos de segurança, por meio de uma parceria exclusiva com a CARBON, empresa líder no segmento de blindagem.
Pontos Principais:
A CARBON, reconhecida como a maior empresa de blindagem do mundo, apresenta a blindagem certificada pela própria BYD, oferecendo segurança adicional para os proprietários da nova Shark. O preço promocional de R$ 78.200,00 reflete o compromisso da marca com a segurança e a proteção dos seus clientes, que agora podem contar com essa opção diretamente de fábrica.
O vice-presidente comercial da CARBON, Everton Kurdejak, destacou o entusiasmo da empresa em fazer parte do lançamento da primeira picape da BYD no Brasil, salientando a importância de oferecer uma solução de blindagem com a garantia de fábrica. Isso proporciona uma tranquilidade extra para quem busca proteção sem comprometer a qualidade e a originalidade do veículo.
Além da segurança, a BYD Shark chama a atenção por sua motorização híbrida. O modelo conta com um motor a gasolina de 1.5L turbo, aliado a dois motores elétricos, resultando em uma potência combinada de 437 cv e 65 kgfm de torque. A autonomia no modo elétrico é de 100 km, com um consumo de 24,6 km/l na cidade e 19,9 km/l na estrada no modo gasolina.
A tecnologia presente na picape também é um ponto de destaque. O sistema híbrido plug-in EHS, displays HUD e o painel integrado com comandos de voz são apenas algumas das inovações que tornam a Shark uma opção interessante para aqueles que buscam modernidade em um veículo utilitário. A segurança também é reforçada pelo Sistema Avançado de Assistência ao Motorista (ADAS) e pela integração da bateria Blade ao chassi, uma inovação importante da BYD.
No quesito conforto, a BYD Shark não decepciona. Entre os itens disponíveis estão o head-up display, ar-condicionado automático de duas zonas e assentos com aquecimento e ventilação, tudo pensado para garantir uma experiência de direção mais agradável e confortável. Com um design inspirado em tubarões, o veículo conta ainda com luzes de LED que atravessam a parte frontal, reforçando o apelo estético.
A capacidade de carga da Shark é de 790 kg, com uma capacidade de reboque de até 2.500 kg e uma caçamba de 1.200 litros, o que a torna uma opção robusta para o trabalho e o lazer. Para aqueles que precisam de ainda mais praticidade, a picape vem equipada com três tomadas extras na caçamba, facilitando o uso de equipamentos externos.
Pontos Principais:
O avanço dos veículos elétricos no mercado brasileiro levanta questões sobre a viabilidade de blindagem desses modelos. A popularização de carros como o BYD Dolphin, que superou em vendas o Toyota Corolla no Brasil, atrai a atenção de consumidores interessados em reforçar a segurança de seus veículos elétricos. No entanto, o processo de blindagem envolve cuidados específicos, custos adicionais e possíveis impactos na autonomia dos veículos eletrificados.
A blindagem de veículos elétricos apresenta desafios adicionais em comparação com modelos tradicionais movidos a combustão. Um dos fatores críticos está no aumento de peso que a blindagem gera. Com a utilização de materiais leves, como mantas de aramida e polietileno de alta performance, é possível reduzir o peso adicionado ao carro. Porém, a blindagem ainda pode aumentar em média 150 kg ao peso total do veículo. Esse acréscimo pode variar conforme o tamanho da carroceria e a presença de equipamentos opcionais.
Especialistas no setor apontam que o peso extra afeta diretamente a autonomia dos veículos elétricos. Um carro como o BYD Dolphin Mini, por exemplo, que tem uma autonomia anunciada de 280 km, pode ver essa autonomia reduzida em até 10% após o processo de blindagem. Isso significa que, após o reforço estrutural, a autonomia do veículo pode cair para cerca de 252 km, dependendo das condições de uso.
A blindagem de carros elétricos exige procedimentos de segurança mais rigorosos, especialmente devido à presença de sistemas de alta voltagem. Quando o veículo chega à oficina, o primeiro passo é monitorar o nível de carga das baterias e iniciar o processo de desenergização dos módulos. Para garantir a segurança dos trabalhadores, é recomendado que pelo menos dois funcionários realizem essa etapa.
Além disso, as oficinas especializadas em blindagem de veículos elétricos precisam de uma infraestrutura adequada. Os pisos devem ser revestidos com tintas que descarregam eletricidade estática, e as ferramentas utilizadas precisam ser isoladas para suportar até 1.000 volts de descarga. Esse nível de especialização justifica o tempo maior para blindagem de veículos elétricos, que pode levar até 50 dias para ser concluída, enquanto a blindagem de um veículo convencional leva cerca de 25 dias.
Outro ponto relevante é o manejo dos veículos elétricos durante o processo de blindagem. Para evitar a necessidade de energização constante dos veículos, as oficinas utilizam estruturas específicas, como patins, para mover os carros dentro das instalações. Isso permite maior facilidade de deslocamento em situações de emergência, como no caso de um eventual incêndio em uma bateria de lítio.
A blindagem de veículos elétricos tende a ser mais cara do que a de carros tradicionais. Esse aumento de custo está relacionado à necessidade de mão de obra qualificada e ao uso de materiais e ferramentas específicas. Em São Paulo, por exemplo, o custo da blindagem de um carro elétrico pode começar em torno de R$ 140 mil, enquanto o valor de blindagem para um carro popular movido a combustão é de cerca de R$ 90 mil.
O preço elevado também pode ser justificado pela complexidade do processo, que demanda maior tempo e cuidado. Além disso, os materiais utilizados na blindagem de veículos elétricos, como a manta de aramida, são mais caros do que aqueles utilizados antigamente, como o aço, o que contribui para o aumento do preço final do serviço.
A alta demanda por blindagem no Brasil é outro fator a ser considerado. O país possui a maior frota de veículos blindados do mundo, com mais de 30 mil carros blindados em 2023, de acordo com dados da Associação Brasileira de Blindagem (Abrablin). Esse número representa um aumento de 13% em relação ao ano anterior, o que demonstra o crescimento contínuo do mercado de blindagem automotiva.
A blindagem de veículos elétricos envolve uma série de desafios específicos, desde o aumento de peso e a consequente redução da autonomia, até a necessidade de oficinas especializadas e preparadas para lidar com os sistemas de alta voltagem. Além disso, o custo elevado do processo é um ponto que deve ser considerado pelos proprietários de veículos elétricos que desejam reforçar a segurança de seus carros.
A crescente demanda por blindagem automotiva no Brasil reflete a preocupação dos consumidores com a segurança, e esse mercado continua em expansão, especialmente com o aumento da popularidade dos carros elétricos. Para os interessados em blindar um veículo elétrico, é fundamental buscar oficinas qualificadas e considerar os impactos que a blindagem pode ter no desempenho do carro.
Fonte: BYD, Garagem360, AutoEsporte e IstoE.