O Renault Kwid E-Tech 2026 chega ao mercado brasileiro redesenhado por dentro e por fora, reafirmando o papel de porta de entrada da mobilidade elétrica. Mais moderno, mais seguro e com um pacote tecnológico inédito entre os carros de entrada, o compacto elétrico da Renault renasce com apelo urbano e eficiência ajustada ao ritmo das grandes cidades brasileiras.
O novo visual é a primeira surpresa. O Kwid E-Tech assume linhas mais firmes e horizontais, com capô esculpido, grade fechada e faixas pretas em acabamento black piano, que reforçam a nova identidade global da Renault. Faróis e lanternas em LED com assinatura luminosa destacam o modelo, agora mais robusto e proporcional. A carroceria, que preserva apenas o teto da geração anterior, adota novos para-choques, tampa traseira redesenhada e rodas de 14 polegadas com calotas biton.

O interior também mudou completamente. O painel passou a ter arquitetura horizontal e acabamento em dois tons, com peças em branco brilhante e tela multimídia de 10 polegadas posicionada no alto, ao alcance direto do motorista. O quadro de instrumentos é digital, personalizável e exibe as informações essenciais da condução, como autonomia, consumo de energia e status do carregamento. A ergonomia foi revisada, com nova coluna de direção ajustável em altura e volante com comandos integrados.

Mais do que um elétrico urbano, o Kwid E-Tech 2026 se diferencia pelo conjunto de segurança. O hatch é o único da categoria a oferecer 11 sistemas de assistência à condução, um número superior até ao de modelos de categorias superiores. Entre eles, frenagem automática de emergência (AEB), assistente e alerta de permanência em faixa (LKA e LDW), reconhecimento de placas de velocidade (TSR), piloto automático e limitador de velocidade. Também há sensores dianteiros e traseiros, câmera de ré, alerta de fadiga e monitoramento da pressão dos pneus, todos de série.

O desempenho segue fiel ao uso urbano. Com motor elétrico síncrono de 65 cv e torque instantâneo de 11,5 kgfm, o Kwid E-Tech acelera de 0 a 50 km/h em 4,1 segundos, suficiente para o trânsito das grandes capitais. A bateria de íon-lítio de 26,8 kWh garante autonomia mínima de 180 km segundo o Inmetro, chegando a 286 km em uso urbano segundo o ciclo SAE. O modo “B” ativa a regeneração de energia nas frenagens, e a recarga pode ser feita em casa, com tomada de 220V, ou em pontos públicos, levando 45 minutos para atingir 80% em corrente contínua.

Mesmo com a adição dos novos sistemas ADAS, o Kwid E-Tech ficou 12 kg mais leve, com peso total de 965 kg. A altura livre do solo de 172 mm — a maior da categoria — é pensada para o pavimento irregular das ruas brasileiras. O porta-malas de 290 litros surpreende para o porte do carro e pode chegar a 991 litros com os bancos rebatidos, superando rivais diretos em espaço.

Produzido no Complexo Ayrton Senna, em São José dos Pinhais (PR), o Kwid E-Tech faz parte da estratégia de eletrificação da Renault no país, que também inclui Megane E-Tech e Kangoo E-Tech. O modelo é vendido em versão única, a Techno, com seis airbags, controle eletrônico de estabilidade, ar-condicionado, travas e vidros elétricos, multimídia de 10” com Android Auto e Apple CarPlay sem fio e carregador portátil de 220V incluso. O preço sugerido parte de R$ 99.990, consolidando o carro como o elétrico mais acessível do Brasil e um dos pilares da transição energética da marca.
Fonte: Renault.