A próxima reestilização do Toyota Corolla Cross já tem direção clara, fim de 2026 e começo de 2027, e coloca a Toyota diante de um acerto fino para manter o SUV competitivo em um segmento que não dá folga. O modelo segue o padrão visual adotado nos Estados Unidos e passa a contar com a opção híbrida 2.0 flex plug in, movimento que amplia o fôlego da linha em um mercado que exige eletrificação real, não só discurso.
As mudanças externas são pontuais, mas estratégicas. Os faróis ganham novo conjunto interno, trazendo assinatura visual mais limpa, enquanto as lanternas passam a exibir distribuição revisada de luzes. Os para choques permanecem praticamente iguais aos do modelo atual, sinal de que a Toyota prefere ajustes cirúrgicos a uma reformulação completa.
A versão GR Sport, quase intocada na reestilização de 2024, finalmente recebe alterações relevantes. O para choque dianteiro passa a ter abertura maior, grade em colmeia e a logomarca GR no canto direito, além de apliques escurecidos nas extremidades. Na traseira, o para choque é novo e as lanternas seguem o padrão adotado em toda a linha reestilizada.
A novidade mais importante está no conjunto mecânico. O sistema plug in exibido no Prius PHEV Flex na Fenasucro e Agrocana 2025 aponta o caminho para o SUV nacional. No exterior, o conjunto une motor 2.0 a gasolina de 152 cv e 19,4 kgfm ao motor elétrico de 163 cv, somando 223 cv. Com tecnologia flex, a potência final tende a ser ligeiramente maior, ampliando desempenho e eficiência.
O Corolla Cross sempre ocupou uma faixa intermediária, maior que os compactos líderes e mais acessível que os SUVs médios premium. O facelift mantém essa estratégia, mas a versão plug in coloca o modelo em um patamar que seus rivais diretos passaram a explorar com mais atenção, sobretudo diante da corrida por alternativas híbridas mais fortes.
A Toyota preserva o estilo conservador, mas reforça conteúdo e eletrificação no SUV que sustenta sua presença no segmento. O visual muda pouco, o GR Sport finalmente evolui e o híbrido plug in assume o papel de diferencial técnico. A virada para 2027 será o teste definitivo para medir se esses ajustes bastam para manter o Corolla Cross entre as escolhas mais seguras do consumidor brasileiro.
Fonte: Newsroom e Autossegredos.