A Caoa Chery continua expandindo sua linha de veículos no Brasil e tem planos para trazer novos modelos ao mercado nos próximos anos. Após um período sem lançamentos inéditos, a montadora se prepara para a chegada do Tiggo 9, um SUV de grande porte, além de considerar novas opções elétricas para competir no segmento.
Pontos Principais:
Durante o lançamento do Tiggo 7 PHEV, Carlos Alberto de Oliveira Andrade Filho, CEO do Grupo Caoa, confirmou que o Tiggo 9 segue nos planos da empresa para o Brasil. O modelo será importado da China e deve chegar ao país em 2025, inicialmente com motorização a combustão, com versões híbridas plug-in previstas para um momento posterior.
A Caoa Chery também está avaliando sua participação no mercado de veículos elétricos. Atualmente, o único modelo 100% elétrico oferecido pela marca no Brasil é o iCar, um subcompacto que teve baixa aceitação entre consumidores. A empresa estuda trazer novas opções, mas reforça a preferência pelos híbridos plug-in devido à infraestrutura de recarga no país.
O Tiggo 9 será o modelo topo de linha da Chery no país. Sua chegada já havia sido mencionada em agosto de 2024, durante uma visita à fábrica de Anápolis (GO). O modelo será importado da China e deve estrear no Brasil no segundo semestre de 2025.
Inicialmente, a Caoa Chery planeja trazer o Tiggo 9 com motorização a combustão. Na China, o SUV é vendido com um motor 2.0 turbo de 265 cv e 41 kgfm, mas há possibilidade de que o Brasil receba uma versão com o motor 1.6 turbo de 187 cv e 28 kgfm, já utilizado no Tiggo 8 Pro. O câmbio será automatizado de dupla embreagem e sete marchas.
A versão híbrida plug-in do Tiggo 9 será lançada posteriormente. Esse modelo combina um motor 2.0 turbo a gasolina com um motor elétrico no eixo traseiro, entregando uma potência combinada de 366 cv e 40,8 kgfm de torque. O plano da montadora segue a estratégia aplicada ao Tiggo 8 PHEV, que será nacionalizado em breve.
O Tiggo 9 deverá ocupar um segmento premium dentro da linha Caoa Chery. Considerando que o Tiggo 8 PHEV já custa R$ 279.990, é esperado que o Tiggo 9 ultrapasse a faixa dos R$ 300.000.
O modelo competirá diretamente com SUVs de marcas estabelecidas no Brasil, como Toyota, Volkswagen e BYD. A Caoa Chery pretende ampliar sua participação no mercado de veículos eletrificados, mas aposta que os híbridos plug-in serão a melhor opção para o consumidor brasileiro no momento.
A nacionalização do Tiggo 9 também está nos planos da marca, seguindo a mesma estratégia dos modelos híbridos PHEV já disponíveis. A montagem local poderá ajudar a reduzir custos e tornar o SUV mais competitivo no mercado.
A Caoa Chery mantém o iCar como seu único carro 100% elétrico no Brasil, mas o modelo teve baixa aceitação no mercado. O subcompacto de duas portas se tornou mais popular entre empresas para transporte interno do que entre consumidores individuais.
Apesar disso, a empresa avalia a introdução de novos modelos elétricos. O CEO da montadora reconhece a falta de infraestrutura de recarga no país e reforça que os híbridos plug-in são uma solução mais viável no momento.
Com a chegada de novas marcas chinesas ao Brasil, como BYD, GWM, Omoda & Jaecoo, GAC, Leapmotor e SAIC-MG, a Caoa Chery precisará ampliar sua oferta de elétricos para não perder espaço no mercado. A empresa estuda quais modelos podem ser viáveis para o país e busca estratégias para competir nesse segmento.
A montadora segue investindo na ampliação de sua linha de veículos e na introdução de novas tecnologias no mercado brasileiro. A chegada do Tiggo 9 reforça sua presença no segmento de SUVs premium e marca um passo importante na nacionalização de modelos eletrificados.
A aposta nos híbridos plug-in faz parte de uma estratégia para oferecer veículos com menor dependência da infraestrutura de recarga, ao mesmo tempo em que mantém opções eletrificadas no portfólio. A Caoa Chery deve continuar analisando o mercado para definir quais elétricos serão trazidos ao Brasil.
Com a concorrência acirrada no setor, a empresa precisará acelerar seus planos para acompanhar o ritmo de crescimento das outras marcas chinesas. A oferta de modelos mais acessíveis e a ampliação da rede de atendimento serão fatores essenciais para garantir sua competitividade no mercado.
Fonte: Wikipedia, Mobiauto, AutoEsporte e QuatroRodas.