É uma satisfação ver um carro clássico rodando pelas ruas, ainda mais quando sabemos que ele foi corretamente restaurado por alguém que queria trazer esses veículos de volta a vida.
Em encontros de carros antigos vemos todo tipo de máquinas, passando pelas restauradas fielmente, os famosos hot rod e até os diferentes rat hot.
Dentro das diversas opções (veja a lista de carros antigos que valem a pena comprar), algumas se destacam pela enorme busca constante, fazendo destes uma ótima opção para comprar como investimento e se não se apegar e criar a paixão, você pode até mesmo ganhar uma boa grana em cima revendendo o possante.
O carro mais vendido no mundo parou de ser fabricado no Brasil em 1996, mas até hoje é muito bem comercializado.
O Fusca desembarcou no Brasil a partir de 1950, no porto de Santos, com 30 unidades que foram rapidamente vendidas. Com tração e motor traseiros, o VW Fusca é amado por milhares de motoristas.
O Chevrolet Opala foi um modelo de automóvel fabricado pela General Motors do Brasil. Foi o primeiro automóvel de passeio fabricado pela montadora no país, tendo sido produzido de 1968 a 1992. O Opala foi apresentado ao público brasileiro no Salão do Automóvel de 1968. O nome Opala veio da junção de opel com impala.
O Maverick (pronúncia máverick) foi um automóvel criado pela Ford dos Estados Unidos que obteve grande sucesso em seu país de origem. Também foi fabricado no Brasil entre 1973 e 1979 em versões exclusivas com motores 4,6 e 8 cilindros, onde foi lançado com enfoque comercial bem diferente do americano, e apesar de não ter obtido o mesmo sucesso de vendas, tornou-se lendário e hoje é cultuado por pessoas de várias idades.Vale ressaltar que o desenhista desse belo carro foi Tom Tjaarda,”pai” de outros ícones automotivos.
O Maverick com motor V8 é na atualidade um objeto de desejo dos admiradores de carros antigos nacionais. Um modelo GT ou LDO (este raríssimo com motor V8) bem conservado e com as características originais é item de coleção. Pode chegar a valer mais de 100 mil reais quando perfeitos ou totalmente originais.
Outra queridinha no Brasil que faz parte da história da Volkswagen é a Kombi. Símbolo da cultura “hippie”, a Kombi foi desenhada em 1947 para o transporte de várias pessoas ou mercadorias, sendo que a mesma só começou a ser trazida para o Brasil em 1950. Tamanho o sucesso da Kombi, a Volkswagen decide se instalar no Brasil e nacionalizar a produção da Kombi em 1953, mas o primeiro exemplar só saiu de linha de produção em 1957, sendo produzida desde então durante 56 anos.Com o passar do tempo, a Kombi foi recebendo algumas alterações em seu visual e desempenho (chegando a ganhar até mesmo uma versão com caçamba).
Foi sancionada uma lei que, a partir de 1º de Janeiro de 2014 todos os veículos novos deveriam conter ABS e Airbag, itens que a Kombi por possuir um projeto antigo não conseguiria comportar. A Volkswagen tentou pedir isenção para a Kombi por se tratar de um veículo icônico, mas o pedido não foi aceito e a marca foi obrigada a interromper a produção do veículo.
Lançado na década de 70, o Chevette tornou-se um dos mais populares veículos produzidos pela GM no Brasil. Estima-se que até o encerramento de sua produção em 1993, o modelo teria vendido mais de 1,6 milhões de unidades, tendo seu apogeu em vendas entre o fim dos anos 70 e meados da década de 80, quando nestes anos, seus concorrentes diretos saíram de linha em outras montadoras. Foi eleito por duas vezes pela Revista Autoesporte o Carro do Ano em 1974 e em 1981. Em 1983, pela primeira e única vez em sua história, o Chevette foi o carro mais vendido no Brasil.
O personagem Lineu Silva da Grande Família sabe o quanto o Chevrolet Monza anda bem, o carro sustentou o recorde de mais vendido no Brasil por muito tempo, perdendo recentemente apenas para o Onix.
A produção total foi de 857.810 unidades. O Monza será para sempre lembrado como o carro que marcou uma revolução no segmento de carros médios familiares no Brasil além de ter sido um dos carros mais marcantes no país da década de 1980. Conviveu pacificamente com o Chevrolet Vectra de primeira geração, desde o lançamento deste em 1993 até Abril de 1996, quando o Vectra de segunda geração no Brasil foi lançado, obrigando a aposentadoria definitiva do Monza em Setembro do mesmo ano.
Para quem é fã do modelo, o carro pode voltar a ser produzido, ele foi apresentado na China e foi um grande sucesso (conheça aqui).
Os concorrentes do Corcel II na época eram o Volkswagen Passat e o Dodge Polara, ambos veículos médios. Ofereciam desempenho semelhantes ao do Corcel, mas o carro da Ford era mais econômico, moderno e elegante, tinha interior mais confortável (particularmente os bancos), oferecia melhor acabamento e também mais robustez que o Dodge.
Em 1985 sofre sua última remodelação, que deixa o modelo com a frente igual a do Del Rey remodelado. Mesmo com a melhora de performance da versão 1.6 e com o aumento da gama de opções, o Corcel se tornava obsoleto diante da concorrência que oferecia carros como o Chevrolet Monza, por exemplo, lançado em 1982 que, mesmo com desempenho semelhante na versão com motor 1.6, era um carro mais atual. Adicionalmente o Passat, mesmo com projeto originário dos anos 70, atraía consumidores pelo seu desempenho, por possuir um motor bem mais eficiente que o do Corcel.
F-1000 foi uma linha de caminhonete pesada (“Full Size”) produzida pela Ford Brasil durante 19 anos entre 1979 e 1998.
Em 1996 as mudanças foram retoque na aparência, linhas mais arredondadas e suaves, grade mais ampla, faróis com as luzes de direção embaixo, nos modelos XL e XLT equipada com o motor 2.5 HSD da Maxion, turbinada e intercoolada. A Série especial Lightning com o motor de 4.9 litros a gasolina em 1998, e também o modelo mais o motor diesel mais forte que já a equipou, o motor MWM X10 4.30 com 133cv. No mesmo ano sua produção foi encerrada, sendo sucedida pela F-250, caminhonete de maior porte, cuja produção teve início no ano seguinte.
Derivada do Chevrolet Opala, a Caravan é uma perua de porte grande eleita pela Revista Autoesporte o Carro do Ano de 1976.
Em 1986 a Chevrolet lançou a versão Diplomata da Caravan, esta produzida com o interior igual ao do Opala Diplomata. Cogitou-se ainda a versão 4 portas da Caravan, que nunca foi produzida em série pela Chevrolet, mas, em São Paulo, a indústria de cabines duplas Sulam, em conjunto com a Concessionária Guaporé, desenvolveu a Caravan 4 portas, porém poucas unidades foram montadas. Nessa época, a Caravan concorria diretamente com a Volkswagen Santana Quantum.
Em 1992 a Caravan, junto com o Opala, despediu-se do mercado. Opala com sua série especial, o Diplomata Collectors, e a Caravan com uma versão ambulância com câmbio na coluna de direção, incomuns para época e produzidos apenas sob encomenda.
Antes da febre dos SUVs, quem mandava era o Chevrolet Veraneio foi um utilitário esportivo produzido pela Chevrolet do Brasil de 1964 a 1994, desenhada por Luther Stier, inspirado na Chevrolet Suburban americana. Inicialmente chamava-se C-1416. O modelo dispunha de quatro portas e podia acomodar até nove pessoas.
Em 1994, diante de modernas SUVs importadas como a Jeep Cherokee e a Ford Explorer, entre outras, a Veraneio já se mostrava obsoleta, saiu de linha tendo como substituta a Chevrolet Blazer, que também substituiu a Bonanza.
*Com informações de jornaldocarro e autopapo.