Os pneus são a única parte do veículo que encosta no chão e está em contínuo contato. Obviamente, o desgaste acaba sendo mais intenso, o que é colaborado pelas precárias ruas de nosso Brasil.
Então, para poupar o brasileiro inventa os seus jeitinhos que tem um preço a pagar muito mais alto na frente. Mais vale tomar os devidos cuidados com a manutenção dos pneus em dia e garantir segurança e economia em longo prazo.
Assim como cada parte do veículo tem recomendações próprias do fabricante para o melhor funcionamento, os pneus não escapam desta regra. Não se deve, portanto, trocar os pneus e misturar marcas diferentes de pneus no mesmo eixo.
Os famosos pneus meia vida atraem bastante quando queremos espichar o tempo de duração. Mas cada marca tem especificações determinadas que uma vez misturadas podem desequilibrar o alinhamento e o balanceamento do veículo, bem como o próprio eixo.
Se você não quiser gastar com serviços mais caros como cambagem e caster, o ideal é manter todas os pneus iguais, garantido assim o melhor controle do veículo sobretudo em situações de emergência.
Outro ponto importante é calibrar e utilizar pneus de acordo com as medidas indicadas pela montadora. Deve-se levar em conta que existe uma diferença da pressão com o veículo cheio de carga e leve.
A calibragem correta permite melhor aderência no asfalto e resistência contra lacerações e cortes. Não se esqueça de que a regulagem dos pneus é feita com eles frios, pois com as rodas quentes pode haver variação na pressão.
Tenha em mente que seu veículo foi projetado para funcionar com pneus de diâmetro, largura e estrutura determinados. Logo, uma alteração de aro, por exemplo, compromete sim o comportamento e a segurança do carro.
Embora os pneus mais largos tenham melhor resistência em aquaplanagem, isso ocorre quando o veículo é desenvolvido com suspensão adequada para drenar a água também. Se a estrutura e a suspensão não forem apropriadas colocam em risco a dirigibilidade e frenagem do veículo.
Não são apenas as más condições das ruas que prejudicam o tempo de vida útil dos pneus, mas o modo de conduzir desenfreado – com constantes mudanças bruscas – também afeta diretamente a durabilidade.
A conservação dos pneus pode ser prolongada com uma condução consciente, além de contribuir para o consumo reduzido de combustível e a maior segurança dos passageiros.
Todos os pneus tem um indicador, chamado TWI, para mostrar que chegou a hora de trocá-los. Trata-se de um marcador sobressalente nas cavidades dos pneus que se iguala a banda de rodagem quando se completa a vida útil.
A partir de então, a segurança e a performance dos pneus estão comprometidas gravemente, sobretudo em casos de chuva. Tenha preferência por trocar os antigos por pneus novos, garantindo a total eficácia. Mesmo pneus remold, que passam por um processo completo de recuperação, não tem garantia da origem do usado.
Os pneus Run Flat são a nova sensação do momento, por permitir uma autonomia de até 80 km com eles furados. Sem dúvida, se puder adquirir um veículo moderno com pneus com tecnologia Run Flat é a melhor escolha. Mesmo sendo mais robustos, eles não perdem conforto e ótimo desempenho.
Com efeito, para se instalarem pneus Run Flat é preciso ter uma estrutura adaptada com sensor de pressão, sistema de suspensão mais resistente e rodas com aro feito para suportar a nova tecnologia. Do contrário, você pode rodar sem conhecimento que o pneu furou e a roda pode sofrer detalonamento.
Se você não consegue ter um veículo com sistema Run Flat, opte por pneus com tecnologia verde. Devido ao composto especial na fabricação que reduz o atrito com o asfalto, você se beneficiará com um consumo mais reduzido e contribuirá com a natureza com menos emissões.
Além do seu veículo rodar mais, com melhor aderência, os pneus verdes são mais silenciosos e tem frenagem mais eficaz.
Não confunda o pneu slick de competição com pneu careca. O primeiro é desenvolvimento com compostos diferentes para se adaptar ao asfalto com pouca vida útil e ótima aderência.
O segundo é fabricado com borracha dura para ter uma longa vida e quando se aproxima da cinta metálica ficam ressecados e perdem a aderência. Além de que não há dúvida de que este último está propício a qualquer furo.