A Nissan revelou que, nos próximos cinco anos, vai reformular sua linha de veículos eletrificados. A marca irá focar em veículos elétricos (EVs), híbridos plug-in (PHEVs) e veículos elétricos de alcance estendido (EREVs), como parte de uma nova estratégia. Após o sucesso do Nissan Leaf, a empresa está posicionando os EREVs como uma solução intermediária entre os veículos a combustão e os totalmente elétricos.
Pontos Principais:
Os EREVs têm uma proposta diferente em relação aos EVs convencionais. Com uma bateria de menor capacidade, entre 20-30 kWh, esses veículos usam um motor a gasolina apenas como gerador para recarregar a bateria. Isso proporciona uma maior autonomia e eficiência, sem a necessidade de uma bateria tão grande como nos veículos totalmente elétricos. Essa combinação reduz custos e mantém a praticidade de reabastecimento rápido.
Durante o evento “Fast Forward”, Ponz Pandikuthira, diretor de planejamento da Nissan, explicou que os maiores veículos da empresa, como o Rogue, Murano e Pathfinder, são perfeitos para adotar essa tecnologia. Além disso, Pandikuthira destacou que os EREVs oferecem vantagens significativas em relação aos EVs puros, especialmente para atividades como reboque e transporte de carga, além de permitir maior autonomia em viagens longas.
Outro ponto importante mencionado no evento foi a evolução da tecnologia de baterias. A Nissan anunciou que, a partir de 2026, irá lançar uma nova geração de baterias de íons de lítio com 25% mais densidade de energia. Essa atualização permitirá que os veículos elétricos tenham uma maior autonomia, ao mesmo tempo que os custos de produção diminuam, o que tornará os EVs mais acessíveis para os consumidores.
Além de melhorias na tecnologia de baterias, a Nissan está atenta à expansão de sua linha de veículos elétricos. A longo prazo, o objetivo da empresa é fazer a transição completa para veículos totalmente elétricos, à medida que a infraestrutura e a demanda por esses modelos cresçam globalmente. Modelos maiores, como o Armada, devem ser os próximos a integrar essa tecnologia, com foco na autonomia e na capacidade de reabastecimento rápido.
Fonte: CNN, AutoPapo e QuatroRodas.