Nissan Kicks Play será o nome do SUV que coexistirá com a segunda geração

A Nissan lançará o Kicks Play em 2025, mantendo a geração anterior ao lado do novo Kicks. O modelo terá motor 1.6 aspirado, enquanto a nova geração usará o 1.0 turbo. Ambos serão fabricados em Resende, com metas anuais de 40 mil e 55 mil unidades, respectivamente, abrangendo faixas de R$ 120 mil a R$ 180 mil.
Publicado por Alan Corrêa em Notícias dia 19/12/2024

A Nissan confirmou que o SUV compacto de primeira geração, atualmente conhecido como Kicks, ganhará o nome de Kicks Play em 2025. Essa mudança permitirá que o modelo conviva com a nova geração do SUV no mercado brasileiro.

No mercado norte-americano, o Nissan Kicks atual, fabricado no México, manteve suas características de design, motor e equipamentos. Já no Brasil, o modelo produzido em Resende (RJ) deverá passar por um facelift para se adequar às demandas do mercado local. Apesar disso, ainda não foram vistos protótipos com o novo design em testes.

A Nissan confirmou que o Kicks Play substituirá o nome da geração anterior do SUV, permitindo sua coexistência com a nova versão no Brasil a partir de 2025.
A Nissan confirmou que o Kicks Play substituirá o nome da geração anterior do SUV, permitindo sua coexistência com a nova versão no Brasil a partir de 2025.

A nova estratégia da Nissan posicionará o Kicks Play como uma opção mais acessível no segmento de SUVs compactos, com previsão de preços entre R$ 120 mil e R$ 150 mil. O modelo manterá o motor 1.6 aspirado flex, que entrega até 113 cavalos de potência.

Nova Geração do Nissan Kicks

Segunda geração do Nissan Kicks
Segunda geração do Nissan Kicks

A segunda geração do Nissan Kicks está programada para chegar ao Brasil no segundo trimestre de 2025. O modelo ocupará um segmento superior ao Kicks Play, com preços estimados entre R$ 150 mil e R$ 180 mil. A produção do novo Kicks será realizada na fábrica da Nissan em Resende, que recebeu um investimento de R$ 2,8 bilhões para modernização e ampliação.

A nova geração contará com um motor inédito para a marca japonesa. Trata-se do 1.0 turbo de três cilindros com injeção direta de combustível, já utilizado no Renault Kardian. Este motor, desenvolvido pela Horse, foi premiado como Motor do Ano 2025. A expectativa é que a Nissan faça ajustes técnicos para diferenciar o desempenho do Kicks, mantendo a identidade da marca.

A produção do novo modelo deve começar em maio de 2025, com uma meta de 55 mil unidades anuais. A geração anterior continuará em produção, com previsão de 40 mil unidades por ano, reforçando a estratégia de coexistência dos dois modelos no mercado.

Detalhes Técnicos e Estratégia de Mercado

O motor 1.0 turbo do novo Kicks oferece 120 cavalos de potência com gasolina e 125 cavalos com etanol, além de 22,4 kgfm de torque. A Nissan estuda a possibilidade de produzir esse motor em sua fábrica de Resende (RJ) ou na unidade de São José dos Pinhais (PR). A configuração final do conjunto motriz ainda está em análise, especialmente no que diz respeito ao câmbio que será utilizado.

O Kicks Play continuará sendo uma opção mais acessível, mantendo o motor 1.6 aspirado flex. Com isso, a Nissan pretende atender a diferentes perfis de consumidores, desde aqueles que buscam economia e simplicidade até os que desejam maior tecnologia e desempenho.

A estratégia reflete a necessidade de atender a diversas faixas de preço no competitivo mercado de SUVs compactos no Brasil. Além disso, os investimentos realizados na fábrica de Resende reforçam o compromisso da Nissan com a produção local e o desenvolvimento de modelos adaptados às condições do mercado brasileiro.

Fusão Entre Honda e Nissan

No cenário global, a Honda e a Nissan estão em discussões avançadas para uma fusão. Juntas, as montadoras japonesas poderão alcançar 7,9 milhões de unidades vendidas globalmente, tornando-se a terceira maior fabricante de automóveis do mundo. Essa união estratégica pode trazer impactos significativos para a produção e comercialização de veículos, incluindo possíveis sinergias tecnológicas e logísticas.

A fusão é acompanhada de perto pelo setor automotivo, que avalia os benefícios e desafios de uma integração tão significativa. No Brasil, os desdobramentos podem incluir maior diversidade de modelos e tecnologias, bem como mudanças na estrutura de produção das montadoras.

Fonte: Motor1 e AutoEsporte.