Spider: Por que alguns os carros da Ferrari são chamados de “Aranha”?

No século XIX, carruagens leves com rodas finas foram apelidadas de Spider, por lembrarem uma aranha. Quando os automóveis surgiram, o termo passou a designar conversíveis esportivos. Ferrari, Lamborghini, Porsche e outras marcas adotaram a nomenclatura, mantendo a tradição de diferenciar suas versões abertas das coupés.
Publicado por Alan Corrêa em Ferrari dia 30/01/2025

Os carros da Ferrari conhecidos como “Aranha” recebem essa nomenclatura por uma tradição da indústria automobilística que remonta ao século XIX. O termo, que em inglês é Spider ou Spyder, é utilizado para designar versões conversíveis de modelos esportivos, diferenciando-os das versões fechadas. A Ferrari mantém essa tradição em sua linha de veículos de alto desempenho, atribuindo o nome Spider às versões conversíveis de seus modelos.

A nomenclatura Spider tem raízes históricas nos veículos de dois lugares do século XIX, que possuíam uma estrutura leve e aberta, assemelhando-se a uma aranha. Com o avanço da indústria automotiva, esse nome passou a ser usado para automóveis esportivos conversíveis. A Ferrari, seguindo essa tradição, utiliza a designação Spider para destacar a variante conversível de seus modelos coupé, proporcionando uma experiência de condução ao ar livre sem comprometer o desempenho e a aerodinâmica.

A Ferrari Roma Spider é um conversível V8 biturbo de 620 cv com capota de tecido, 0-100 km/h em 3,4s e design clássico. Sofisticada e leve, alia luxo, tecnologia e desempenho excepcional.
A Ferrari Roma Spider é um conversível V8 biturbo de 620 cv com capota de tecido, 0-100 km/h em 3,4s e design clássico. Sofisticada e leve, alia luxo, tecnologia e desempenho excepcional.

Os modelos Spider da Ferrari se caracterizam por contar com um teto retrátil ou removível, permitindo que os motoristas desfrutem de uma experiência de direção diferenciada. Esses veículos mantêm o mesmo motor e estrutura dos modelos convencionais, mas oferecem um design adaptado para suportar a ausência do teto fixo. Esse conceito se tornou um padrão na indústria, sendo utilizado por diversas montadoras de veículos esportivos de alto desempenho.

Origem do termo “Spider” e sua relação com a Ferrari

O termo Spider remonta às carruagens leves e ágeis do século XIX, que possuíam rodas finas e uma estrutura aberta. Essas características faziam com que os veículos se assemelhassem a uma aranha, levando ao apelido popular. Quando os primeiros automóveis surgiram, a nomenclatura foi mantida para descrever carros conversíveis de dois lugares, que tinham uma construção semelhante às carruagens da época.

Com o tempo, o uso do termo Spider se consolidou na indústria automobilística. Diversas marcas adotaram essa designação para identificar modelos conversíveis esportivos. A Ferrari incorporou esse nome em suas versões abertas, garantindo que seus carros mantivessem a tradição e fossem facilmente reconhecidos como variantes conversíveis dos modelos coupé.

Na Ferrari, os modelos Spider são projetados com estruturas reforçadas para compensar a ausência do teto fixo. Isso garante que o desempenho do veículo não seja comprometido, mantendo a rigidez estrutural e a aerodinâmica adequadas. A marca italiana utiliza tecnologias avançadas para assegurar que a experiência de dirigir um Ferrari conversível seja semelhante à de um modelo fechado, preservando as características de dirigibilidade e desempenho.

Modelos Ferrari “Aranha” e suas características

A Ferrari lançou diversas versões Spider ao longo de sua história. Esses modelos se destacam por manter o design esportivo da marca e oferecer um teto retrátil ou removível. A lista abaixo reúne alguns dos modelos Spider mais conhecidos da Ferrari:

  • Ferrari 488 Spider
  • Ferrari F8 Spider
  • Ferrari 296 GTS
  • Ferrari 812 GTS
  • Ferrari 360 Spider
  • Ferrari F355 Spider

Esses modelos se diferenciam dos coupés por apresentarem um sistema de teto adaptado, que pode ser rígido ou de lona. O objetivo desse sistema é proporcionar ao condutor a liberdade de dirigir com o teto aberto, sem perder o desempenho característico dos veículos da Ferrari. A engenharia aplicada nos modelos Spider garante que o peso adicional do mecanismo do teto seja minimizado, preservando a aceleração e o comportamento dinâmico do carro.

Os modelos Spider da Ferrari também contam com ajustes aerodinâmicos específicos para compensar a ausência do teto fixo. Esses ajustes incluem reforços estruturais na carroceria, defletores de vento e melhorias na distribuição de peso. Dessa forma, a experiência de direção permanece semelhante à dos modelos fechados, garantindo alta performance e estabilidade em altas velocidades.

Por que a Ferrari mantém a nomenclatura “Spider”?

A Ferrari mantém a nomenclatura Spider em seus modelos conversíveis como parte de sua tradição no setor automotivo. A designação é amplamente reconhecida no mercado e facilita a identificação das variantes conversíveis dentro da linha de veículos da marca. Além disso, a Ferrari busca preservar a herança histórica do termo, que está associado a veículos leves e ágeis desde o século XIX.

Outro fator que contribui para a continuidade do uso do nome Spider é o reconhecimento global dessa nomenclatura. Os entusiastas da Ferrari e do automobilismo identificam imediatamente um Spider como uma versão conversível de um modelo coupé. Essa padronização facilita a diferenciação entre as variantes de um mesmo veículo e reforça a identidade da marca.

O compromisso da Ferrari com a performance também influencia a nomenclatura Spider. Os modelos conversíveis da marca são projetados para manter a mesma dirigibilidade e potência das versões fechadas, garantindo que os clientes não precisem abrir mão do desempenho ao escolher um veículo com teto retrátil. A engenharia da Ferrari permite que os modelos Spider sejam tão eficientes e aerodinamicamente refinados quanto suas versões coupé.

O impacto dos modelos Ferrari “Spider” no mercado

Os modelos Spider da Ferrari desempenham um papel importante no mercado de automóveis esportivos. Essas variantes atraem consumidores que buscam um veículo de alto desempenho com a possibilidade de dirigir ao ar livre. A presença de modelos conversíveis na linha da Ferrari amplia o público-alvo da marca, oferecendo opções para diferentes preferências de condução.

A demanda por modelos Spider reflete a popularidade dos carros conversíveis no segmento de luxo. Muitos compradores valorizam a exclusividade e a experiência diferenciada proporcionada por um veículo esportivo aberto. A Ferrari responde a essa demanda com engenharia avançada, garantindo que seus modelos conversíveis mantenham o alto padrão de desempenho e dirigibilidade.

O impacto dos modelos Spider também se estende ao mercado de colecionadores. Muitas versões conversíveis da Ferrari se tornam altamente valorizadas ao longo do tempo, devido à sua produção limitada e ao apelo estético diferenciado. Essa valorização contribui para a relevância contínua dos modelos Spider no portfólio da Ferrari, assegurando sua presença nas futuras gerações de veículos da marca.

Tradição histórica

Os carros da Ferrari chamados de “Aranha” seguem uma tradição histórica que remonta às carruagens leves do século XIX. A nomenclatura Spider é amplamente utilizada para designar versões conversíveis de modelos esportivos, diferenciando-os das variantes fechadas. A Ferrari mantém esse nome em seus modelos conversíveis para preservar a tradição e garantir o reconhecimento global dessas versões.

Os modelos Spider da Ferrari são projetados com engenharia avançada, garantindo que o desempenho, a aerodinâmica e a dirigibilidade sejam preservados. Esses veículos combinam a experiência de condução esportiva da marca com a possibilidade de dirigir ao ar livre, atendendo à demanda por carros conversíveis no segmento de luxo. A continuidade do uso do nome Spider reforça a identidade da Ferrari e mantém a herança histórica dessa designação no mercado automotivo.

Fonte: Ferrari, Flatout, Canaltech, Reddit e Wikipedia