Volkswagen promete eliminar plásticos baratos dos interiores de seus carros

A Volkswagen está reavaliando o design de seus veículos e pretende remover o uso de plásticos baratos em favor de tecidos mais duráveis. A ideia é elevar a qualidade percebida dos interiores sem aumentar o custo final. Isso faz parte da nova filosofia de design da marca.
Publicado em Volkswagen dia 29/09/2024 por Alan Corrêa

A Volkswagen anunciou uma mudança importante nos interiores de seus carros, eliminando plásticos baratos em favor de materiais mais duráveis e agradáveis ao toque, como tecidos de melhor qualidade. A ideia é melhorar a percepção de qualidade sem elevar os preços de forma significativa.

Subtítulo: Com foco em criar interiores mais duráveis e agradáveis, a Volkswagen vai trocar plásticos baratos por tecidos, mantendo a simplicidade e funcionalidade.

Então, parece que finalmente alguém na Volkswagen acordou e percebeu que ninguém aguenta mais os plásticos baratos que parecem saídos de um brinquedo de criança. Os interiores de seus carros estavam cada vez mais parecidos com um show de horrores plásticos, mas isso vai mudar. A montadora decidiu que agora é hora de se livrar de tudo isso e apostar em tecidos. É isso mesmo, nada de transformar seu carro em uma obra de arte moderna, mas uma mudança sutil que, segundo eles, vai fazer uma enorme diferença.

Pontos Principais:

  • Volkswagen vai substituir plásticos baratos por tecidos mais resistentes.
  • A nova abordagem foca em manter a simplicidade sem parecer de baixa qualidade.
  • Elementos nostálgicos como os bancos xadrez podem retornar.
  • Objetivo não é luxo, mas melhorar a experiência dos motoristas.

Segundo Andy Mindt, chefe de design da Volkswagen, o plano é eliminar aqueles painéis de porta que parecem que vão desmoronar só de olhar. A nova ideia é que o interior do carro seja simples, mas com um toque de qualidade. Nada de superfícies que parecem ter saído direto de um caminhão de reciclagem de plástico. Agora, os materiais serão mais agradáveis ao toque e – pasme – talvez até durem mais que uma temporada de reality show.

Olhando para o futuro, o painel das portas será um exemplo dessa filosofia. Em vez de três peças diferentes, cada uma com uma textura mais estranha que a outra, agora serão apenas duas, com uma única área diferente no meio. Parece básico? Pode até ser, mas pense na economia de dor de cabeça ao evitar que seu braço se apoie em um plástico rígido e desconfortável. E o melhor de tudo: não vai parecer que o carro foi montado às pressas.

Christian Schreiber, o estrategista de design da Volkswagen, garante que não estão tentando fazer um Rolls-Royce. Claro que não. Você ainda está comprando um Volkswagen, mas agora com uma sensação de que pagou por algo um pouco mais digno. Sem exageros ou luxo desnecessário. A ideia é que você entre no carro e pense: “bom, isso aqui é simples, mas pelo menos não parece que vai quebrar.”

Essa mudança no design faz parte de uma nova era para a Volkswagen. Ao invés de competir com os concorrentes que fazem carros que parecem prontos para ir à guerra, a marca quer uma abordagem mais leve, mais serena, menos “músculos e testosterona”. Andy Mindt explicou que o objetivo é que os carros sejam bonitos e simples, sem tentar ser o centro das atenções a qualquer custo. Em outras palavras, os carros da Volkswagen vão tentar ser os caras legais do trânsito, aqueles que todo mundo gosta, mas sem alarde.

E se você é fã de nostalgia, prepare-se, porque Mindt ainda comentou que alguns detalhes dos clássicos da Volkswagen podem voltar. Lembra dos bancos xadrez das versões GTI? Sim, eles podem fazer um retorno triunfal em algumas versões especiais. Mas claro, de uma forma alinhada com o design moderno. É o passado se encontrando com o presente de uma maneira que só faz sentido na cabeça dos designers.

Se você é um dos muitos que já estavam cansados de entrar em um Volkswagen e sentir que estava num pote de plástico, fique tranquilo. A nova geração de carros promete não apenas funcionar melhor, mas também oferecer uma experiência que não faça você sentir que está dirigindo um brinquedo inflável.

Fonte: Vrum, OTempo e QuatroRodas.