O Inmetro divulgou os sedãs flex mais econômicos de 2024. O Toyota Corolla lidera com 12,8 km/l (etanol) e 18,5 km/l (gasolina) na cidade. Destaques incluem Chevrolet Onix Plus e Fiat Cronos. A avaliação considera consumo urbano e rodoviário com gasolina e etanol, dentro do PBEV.
O Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro) atualizou recentemente o levantamento sobre o consumo de combustível dos veículos comercializados no Brasil em 2024. A pesquisa é parte do Programa Brasileiro de Etiquetagem Veicular (PBEV), que mede o consumo energético e eficiência dos modelos em megajoules por quilômetro (MJ/km) e quilômetros por litro (km/l). Essa iniciativa visa informar os consumidores sobre a eficiência energética dos veículos disponíveis no mercado.
Pontos Principais:
- Toyota Corolla: Consumo urbano de 12,8 km/l (etanol) e 18,5 km/l (gasolina).
- Chevrolet Onix Plus: Consumo rodoviário de 12 km/l (etanol) e 17,4 km/l (gasolina).
- Fiat Cronos: Consumo urbano de 9,8 km/l (etanol) e 13,4 km/l (gasolina).
- Volkswagen Virtus: Consumo rodoviário de 10,8 km/l (etanol) e 15,4 km/l (gasolina).
A lista atualizada inclui dados de 1.027 modelos ou versões de veículos de 38 marcas. Entre os destaques, estão os sedãs flex mais econômicos, classificados com base no consumo médio tanto com gasolina quanto com etanol, considerando os ciclos urbano e rodoviário.
Um ponto relevante na análise é o desempenho dos veículos híbridos, como o Toyota Corolla, que apresenta maior eficiência no ciclo urbano em comparação ao rodoviário. Essa característica se deve ao uso mais frequente da propulsão elétrica nas cidades, onde as frenagens recarregam as baterias.
Os Sedãs Flex Mais Econômicos de 2024
Toyota Corolla: Motor híbrido 1.8 flex, consumo urbano de 12,8 km/l (etanol) e 18,5 km/l (gasolina). Rodoviário: 11,1 km/l (etanol) e 15,7 km/l (gasolina).
O levantamento do Inmetro apontou os sedãs flex mais econômicos do mercado brasileiro.
Modelos com destaque em eficiência energética
- Toyota Corolla: Motor 1.8 híbrido flex e câmbio CVT. Consumo urbano: 12,8 km/l (etanol) e 18,5 km/l (gasolina). Consumo rodoviário: 11,1 km/l (etanol) e 15,7 km/l (gasolina).
- Chevrolet Onix Plus: Motor 1.0 flex e câmbio manual de 6 marchas. Consumo urbano: 9,3 km/l (etanol) e 13,5 km/l (gasolina). Consumo rodoviário: 12 km/l (etanol) e 17,4 km/l (gasolina).
- Fiat Cronos: Motor 1.0 flex e câmbio manual de 5 marchas. Consumo urbano: 9,8 km/l (etanol) e 13,4 km/l (gasolina). Consumo rodoviário: 11,0 km/l (etanol) e 15,6 km/l (gasolina).
- Volkswagen Virtus: Motor 1.0 turbo flex e câmbio manual de 5 marchas. Consumo urbano: 8,9 km/l (etanol) e 12,5 km/l (gasolina). Consumo rodoviário: 10,8 km/l (etanol) e 15,4 km/l (gasolina).
- Hyundai HB20S: Motor 1.0 flex e câmbio manual de 5 marchas. Consumo urbano: 9,6 km/l (etanol) e 13,4 km/l (gasolina). Consumo rodoviário: 10,8 km/l (etanol) e 15,3 km/l (gasolina).
- Honda City: Motor 1.5 flex e câmbio CVT. Consumo urbano: 9,2 km/l (etanol) e 13,1 km/l (gasolina). Consumo rodoviário: 10,5 km/l (etanol) e 15,2 km/l (gasolina).
- Renault Logan: Motor 1.0 flex e câmbio manual de 5 marchas. Consumo urbano: 9,6 km/l (etanol) e 13,6 km/l (gasolina). Consumo rodoviário: 9,8 km/l (etanol) e 14,4 km/l (gasolina).
- Toyota Yaris Sedã: Motor 1.5 flex e câmbio CVT. Consumo urbano: 8,9 km/l (etanol) e 12,9 km/l (gasolina). Consumo rodoviário: 10,5 km/l (etanol) e 14,7 km/l (gasolina).
- Nissan Versa: Motor 1.6 flex e câmbio CVT. Consumo urbano: 8,1 km/l (etanol) e 10,5 km/l (gasolina). Consumo rodoviário: 11,8 km/l (etanol) e 15,0 km/l (gasolina).
Impacto dos Veículos Híbridos na Eficiência
Veículos híbridos, como o Toyota Corolla, apresentam vantagem em cenários urbanos devido ao uso da propulsão elétrica. Esse recurso reduz o consumo de combustível em situações de trânsito frequente e frenagens constantes, onde a energia cinética é transformada em carga para as baterias.
Embora os híbridos se destaquem no ciclo urbano, no rodoviário, a propulsão elétrica é menos utilizada. Nesse contexto, o consumo de combustível se aproxima dos veículos exclusivamente a combustão. Essa diferença reforça a importância de analisar o perfil de uso antes de adquirir um veículo.
Critérios de Avaliação do Inmetro
O Programa Brasileiro de Etiquetagem Veicular segue critérios padronizados para medir o consumo de combustível e a eficiência dos veículos. A avaliação é realizada em condições controladas, atribuindo notas que variam de “A”, para os modelos mais eficientes, até “E”, para os menos eficientes.
- O consumo energético é calculado em megajoules por quilômetro (MJ/km).
- A eficiência é medida em quilômetros por litro (km/l) de combustível, considerando gasolina e etanol.
- Os resultados refletem o desempenho nos ciclos urbano e rodoviário.
Os veículos que consomem menos energia por quilômetro percorrido são classificados como mais eficientes. Essa informação é essencial para os consumidores que buscam reduzir gastos com combustível e optar por opções mais sustentáveis.
Fonte: MobiAuto, Estadão e UOL.