A Fiat Toro 2026 marca a maior renovação visual desde seu lançamento, com traços mais retos e uma dianteira redesenhada, sem abrir mão da iluminação em dois níveis. O novo conjunto frontal inclui faróis full LED de série em todas as versões, grade com aletas verticais e para-choque com detalhes que simulam entradas de ar. A peça prateada na base remete a um protetor metálico, reforçando a imagem robusta.
Na traseira, as lanternas assumem formato mais retangular e horizontal, e a tampa da caçamba ganha nova moldura. As versões a diesel agora ostentam o emblema “TD 450 4X4” e toda a gama recebe rodas de liga leve redesenhadas. As alterações externas seguem o estilo do Grande Panda europeu, opção que já divide opiniões entre consumidores mais conservadores e os que buscam novidade estética.

O interior mantém a disposição conhecida, mas introduz o aguardado freio de estacionamento eletrônico com função auto hold, liberando espaço no console central. Outra melhoria é a adoção do painel de instrumentos digital de 7 polegadas em todas as versões, com novos grafismos. A lista de multimídia mantém opções de 7, 8,4 e 10,1 polegadas, enquanto os freios a disco passam a equipar todas as configurações, elevando o padrão de segurança.
Apesar da expectativa, a motorização híbrida leve de 48V não foi incluída nesta atualização. A versão flex mantém o motor 1.3 turbo de 176 cv e 27,5 kgfm, com câmbio automático de seis marchas e tração dianteira. Nos testes, a aceleração de 0 a 100 km/h ocorre em 10,9 segundos, com consumo de 8,8 km/l na cidade e 12,3 km/l na estrada. O comportamento dinâmico preserva o equilíbrio entre conforto e firmeza, aproximando-se da experiência de dirigir um SUV.
O motor 2.2 turbo diesel de 200 cv e 45,9 kgfm segue como destaque nas versões mais caras, acoplado ao câmbio automático de nove marchas e tração 4×4. Essa configuração acelera de 0 a 100 km/h em 10,4 segundos, com médias de 12,1 km/l na cidade e 16,1 km/l na estrada. O conjunto oferece mais força para uso fora de estrada, reforçado pelo seletor de modos de tração e controle de descida.
A dirigibilidade continua sendo um dos pontos fortes, com suspensão que absorve irregularidades sem comprometer a estabilidade. Nas versões flex, a redução de potência de 185 para 176 cv trouxe a percepção de que o câmbio segura mais as marchas iniciais, o que incomoda em retomadas, mesmo sem mudanças oficiais nas relações.
A tabela de versões começa na Endurance 1.3 Turbo Flex por R$ 159.490 e chega à Ranch 2.2 Turbo Diesel por R$ 228.490. Entre os destaques estão equipamentos como seis airbags, piloto automático, sensores de estacionamento, faróis automáticos e, nas configurações mais completas, assistentes de permanência em faixa e frenagem de emergência. Ainda assim, alguns recursos avançados, como o piloto automático adaptativo, seguem de fora da lista.
Fonte: Stellantis.